Capítulo 25

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Acordo assustado com o barulho do meu celular, minha visão ainda estava embaçada, então atendi sem nem conseguir ver quem era

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Acordo assustado com o barulho do meu celular, minha visão ainda estava embaçada, então atendi sem nem conseguir ver quem era.

— Hm… — Pergunto, fechando novamente os meus olhos. Tento falar o mais baixo possível, para não acordar a Ava.

— Ethan! — Ouço a voz estridente da Ashley do outro lado, sinto vontade de desligar, o clima estava bom demais para me irritar com isso hoje. — Onde é que você está? Por que não está na sua casa? Estamos todos te esperando! O pessoal está começando a chegar para fazerem as fotos! Espero que esteja aqui em menos de 10 minutos, ouviu bem? 10 minutos Ethan! É o que você tem!

— Uhum — A mando para o inferno mentalmente — Já estou chegando, não precisa se estressar — Massageio minha têmpora.

— É bom mesmo meu amor — Suaviza seu tom de voz — Até daqui a pouco, beijinho. — Desliga.

— Que inferno — Respiro fundo.

— O que aconteceu? — Ava pergunta, ainda de olhos fechados.

— Preciso ir para um compromisso com a família do meu pai — Respondo sincero, acho que não havia motivos para mentir.

— E isso é tão ruim assim? — Me olha profundamente, e por algum tempo me perco em suas íris.

— Sim, estou atrasado — Faço carinho em seu cabelo — Já deveria estar chegando.

— É um evento muito formal? — Questiona, coçando os olhos.

— Na verdade, eu não sei — Começo a me preocupar — Outra verdade é que eu não ligo muito para essas coisas.

— É melhor você ir se arrumar — Beija minha bochecha — Ou você pode continuar aqui — Dá risada.

— Me parece uma proposta muito tentadora — Observo suas costas nuas. — Mas realmente preciso ir — Beijo sua nuca e me levanto, indo tomar banho.

— Precisa de ajuda para arrumar sua roupa? — Pergunto um pouco mais alto, ainda deitada

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— Precisa de ajuda para arrumar sua roupa? — Pergunto um pouco mais alto, ainda deitada. Estaria mentindo se dissesse que queria que ele fosse, mas eu não poderia fazer nada para ele ficar, é claro que ele daria prioridade a sua família e não a sua colega de quarto, e eu faria o mesmo em seu lugar. Abro os olhos, encarando a parede e me questionando cada vez mais, somos colegas de quarto… não somos nem amigos ou algo do tipo, pelo menos da minha parte poderíamos ser, e da dele? Será que ele ainda me odiava? Começo a criar teorias.

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