Um favor, um beijo

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Meredith
 
—Primeiramente eu queria dizer que sinto muito pela perda de vocês.  Eu demorei para vir até Seattle porque estava em uma viagem. Mas o motivo de eu estar aqui, é que O Sr. e a Sra. Jones deixaram o testamento deles comigo. Antes de eles virem para Seattle, eles atualizaram seu testamento  e conforme escrito nele, eles queriam que a casa deles ficassem com vocês.
 
— A casa deles?! — perguntou Derek surpreso.
 
— Em Napa Valley?!— Indaguei também surpresa.
 
— Exatamente. — afirmou a advogada
—Eu tenho uma cópia da chave da casa, mas imagino que vocês já tenham, já que eles ficaram hospedados na casa de vocês.
 
— Sim... a chave está guardada.
 
A advogada deixou alguns documento que eu e o Derek tínhamos que assinar, já em seguida se espediu dando um breve aperto de mão e perguntou  se alguém à levaria até a saída, pois ela achou o hospital grande e não sabia se guiar.
 
— Eu te acompanho. — ofereceu Derek. — Mer você pode me esperar aqui? — Isso é um bom sinal, ele quer conversar. Assenti com a cabeça e ele foi acompanhar a advogada.
 
Fiquei dando uma lida nos documentos, até que meu pager disparou, 911 novamente. Fui imediatamente para a emergência, era um caso de trauma abdominal.
A cirurgia acabou no pôr do sol, sem delonga, fui para a sala do Derek, para que por fim pudéssemos resolver esse impasse.
 
— Tive uma emergência.— Foi o que eu disse quando entrei .
 
— Eu sei. Eu vi seu nome no quadro cirúrgico. Vem aqui!— me chamou fazendo o sinal com a mão. Eu fui até ele, que estava sentado na cadeira atrás daquela mesa enorme e sentei em seu colo e enganchei meus braços em seu pescoço. Não nem eu e nem ele dissemos uma palavra, apenas sentei em seu colo.
 
— Desculpa por nós termos dormido daquele  jeito ontem. — Tomou a palavra com carinho. — Mer eu entendo queira fazer isso pela Renne, por estar com pena dela. Não seria você se não quisesse entender os dois lados da história, mas— falou com cautela. — eu não consigo perdoar a Renne pelo o que ela fez, e eu não vou ficar bem sabendo que você está perto dela de novo. Pode por favor parar com as visitas? Pode fazer isso por mim? — Seu tom de voz era solene, mas seu olhar era de suplica.
 
— Tudo bem. — Suspirei com decepção. — Chega de visitas.
 
— Obrigada. — Disse dando um sorriso de canto, seguidamente começou a olhar fixamente para os meu lábios e sua mão a acariciar as minhas penas que estavam ambas em cima das dele. Nossas bocas começaram a virar imãs, chegando perto cada vez mais.

Evitando Compromisso Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora