Capítulo 20 - Busca - parte II

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Oi, meus amores! Chegay!

Capítulo tenso... bem tenso!

Quero ver quem vai acertar para onde Min Jae foi!

Prontos?

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— Eu não quero saber daquele velho maldito! — vociferou ao irmão, claramente irritado por ter que lembrar-se da face daquele homem que ele tanto odiava.

— Não fale assim, Hyung! Eu sei que vocês tem suas diferenças, mas ele ainda é seu pai e você deve o mínimo de gratidão a ele por ter tudo o que tem e o que é... — Seo Lee argumentou, triste, afinal sabia da rivalidade entre pai e irmão mais velho, embora nunca tenha entendido completamente os motivos desses desentendimentos.

— Eu quero que aquele velho vá queimar no inferno e nunca mais nos atormente! — falou, raivoso.

— Ele ainda é seu pai e está em coma no hospital depois de ter um derrame! Não é possível que você não se comova com isso, Hyung?— o mais novo insistiu, contando-lhe sobre o estado de saúde de seu pai, que no domingo passou mal e foi atendido às pressas em um importante hospital de Seul, mas essa informação ainda era mantida em sigilo da mídia, contudo, Seo Lee já havia informado o Senhor Kim mais cedo, mas quando o secretário contou a seu chefe,  ele não demonstrou a mínima compaixão. 

— Ele viveu demais e merece ter uma morte mais dolorosa do que da minha mãe! — ditou.

— Nossa mãe, Hyung! Nossa mãe! Não se esqueça que eu também sou filho dela e também sofri junto, mas o nosso pai não tem nada a ver com a doença da mamãe! —  Seo Lee falou com o coração doloroso ao lembrar dos últimos dias de sua mãe, sempre tão amorosa e dedicada.

— ELA ERA A MINHA MÃE, NÃO SUA! — gritou raivosamente, levantando-se e batendo as duas mãos na sua mesa.

— Hyung, como você pode ser tão egoísta? — estremeceu. — Você sempre fala como se ela fosse só sua mãe, mas ela...

— ELA ERA SÓ MINHA MÃE! VOCÊ E TAEHAN NÃO SÃO FILHOS DELA! — descontou sua fúria.

— O-o que você disse, Hyung? — Seo Lee ficou atônito.

Seo Seung respirava pesadamente, dando-se conta que havia falado demais, que havia rompido a barreira de um segredo que havia jurado a sua mãe que não iria jamais contar.

— Hyung, por favor, me diga do que você está falando... — Seo Lee foi sentindo um desespero crescente.

— Você... Você e Taehan... Vocês são filhos de barrigas de aluguel... — Seo Seung soltou toda a verdade. Ele sabia que a partir do momento em que seu irmão mais novo suspeitasse de algo, ele iria a fundo para descobrir qualquer coisa.

— Como? Como assim? Nossa mãe e nosso pai... Por que eles fariam isso? — Seo Lee estava confuso.

Seo Seung levou o indicativo e o polegar às têmporas, massageando a região, prestes a relembrar de um passado que ele odiava recordar-se.

— Lee, a nossa mãe, ela não podia ter filhos naturalmente. Havia algum problema em seu útero e ela precisou de vários tratamentos até que eu pudesse ter sido gerado... — Seo Seung começou a falar, colocando-se à frente de sua mesa, diante de seu irmão mais novo. — Mas ela teve um incidente, uma briga com aquele velho maldito e acabou tendo um sangramento. Eu nasci prematuro de sete meses e minha mãe ficou quase duas semanas em coma. Ela quase morreu e os médicos tiveram que retirar seu útero durante o parto para salvá-la. E eu, como recém-nascido e prematuro, necessitava de muitos cuidados, mas minha mãe não poderia dar isso por que sua saúde também estava comprometida. Desde aquela época, aquele velho me culpa por eu ter quase matado a minha mãe ao nascer...

Pintor Privado - Painter of the NightOnde histórias criam vida. Descubra agora