Oi, meus amores! Chegay!
E com um capítulo de tirar o fôlego!
Vocês estão preparados?
Bora!?
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— Você tem certeza que é aqui, Senhor Kim? — Seo Seung observava a pequena casa azul dentro do condomínio onde a maioria dos moradores eram trabalhadores de uma grande mineradora da região.
— É essa mesma. — Ele estendeu a mão segurando o celular com a foto da residência enviada por um dos detetives particulares e a mostrando para que o empresário pudesse confirmar.
— Quanto tempo ele ainda vai demorar a chegar? — questionou, ansioso.
— Pelo gps do detetive que está o seguindo, cerca de 11 minutos. — o secretário confirmou.
Onze minutos, mais onze minutos para Seo Seung por fim a angústia que estava durando semanas.
Os detetives particulares, em trabalho conjunto com os investigadores de polícia descobriram o trajeto feito por Min Jae até ele sair da Coréia do Sul. Primeiramente, ele foi de táxi até uma estação, onde pegou um trem, seguindo até o Porto de Incheon, trocando parte do seu dinheiro por yuans chineses em uma casa de câmbio. Lá, comprou uma passagem de navio para fazer a travessia e chegar a China. Ao verificarem seus registros, notaram que ele já havia viajado outras duas vezes para a China, mas não foi fácil subornar funcionários da alfândega chinesa e nem mesmo conseguiram facilmente refazer os passos de Min Jae nesse país.
Descobriram ao longo de suas buscas que Min Jae seguiu de ônibus até Pequim, onde pegou um trem, atravessando metade do país até chegar a Província de Sichuan, porém, na capital Chengdu, os detetives perderam o rastro de Min Jae, demorando vários dias até descobrir que ele havia ido de táxi para um terminal rodoviário, pegando um ônibus com destino a pequena cidade dormitório, que abrigava boa parte dos trabalhadores de uma mina de xisto.
Quando o primeiro detetive chegou na cidade para continuar as buscas pelo jovem pintor, recebeu a informação que por semanas buscaram na Coréia: a localização da noona de Min Jae.
Descobriram que ela havia se casado com um geólogo e logo depois do casamento, a empresa que ele trabalhava foi contratada para prestar serviços para a mineradora que era responsável pela mina de xisto, levando ele e sua esposa a se mudarem para esta exata cidade. Faltava apenas descobrir onde eles moravam, mas isso foi fácil perto de todo o desafio de encontrar Min Jae nesse país com mais de um bilhão de habitantes.
Um funcionário do RH da mineradora foi subornado e entregou o endereço para o detetive, que logo partiu para verificar a localização. Passando-se por um entregador de encomendas, bateu a porta com uma caixa de papelão em mãos e um jovem atendeu.
— Senhor Min Soh, eu tenho uma encomenda para você! — ele falou em mandarim assim que foi recebido.
— Eu sinto muito, mas eu não sou Min Soh... — respondeu no seu mandarim um pouco enferrujado.
— Oh... — o detetive se fez de surpreso. — O porteiro me disse que a família Min morava nessa casa. O senhor poderia me dizer seu nome para eu colocar em meu relatório de negativa de entrega? — ele solicitou.
— Min Jae. Me chamo Min Jae... — respondeu inocentemente.
O detetive não precisava de mais nada. Missão cumprida. Enquanto conversava, tirou uma fotografia discretamente com a câmera escondida no bolso de sua camisa e a enviou imediatamente a seu contratante. As novas ordens foram claras: não perder Min Jae de vista.
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Pintor Privado - Painter of the Night
Fanfic"Membro de uma das famílias mais poderosas da Coréia do Sul, mas desprezado por seu pai, Presidente do maior escritório de marketing do país e obcecado por um pintor que vivera a séculos atrás e deixou uma série de pinturas que faziam parte de sua c...