Pintor Privado - Painter of the Night

Capítulo 5 - Predador

Oi, meus amores! Chegay!

E trouxe um capítulo cheio de sedução e planos para esse jovem pintor e seu chefe 😏😏😏

Vamos lá?

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Min Jae abriu os olhos lentamente, incomodado pela luminosidade que atingia seu rosto. Quando conseguiu encontrar o foco, se assustou, não reconhecendo o quarto onde estava. Mais assustado ainda ficou quando percebeu que não estava sozinho.

Seo Seung estava encostado no batente da porta do quarto, apenas com uma calça de pijama, um chinelo em formato de pantufa e um roupão azul escuro aberto, mostrando seu peitoral e abdômen enquanto bebia uma xícara que, pelo odor que espalhava-se pelo quarto, parecia ser café.

- Senhor Min Jae, parece que você conseguiu dormir bem essa noite! – encarou o pintor, que acabara de sentar-se, extremamente atordoado pela situação.

- Que... que lugar é esse? – perguntou, baixando o olhar e apertando o cobertor entre suas mãos.

- O quarto da empregada, mas ela não o usa mais! – ele respondeu prontamente.

Min Jae apertou os lábios um contra o outro, se recordando do que aconteceu na noite anterior. O cansaço da semana inteira de estudos e o  trabalho puxado caiu sobre si e quando Seo Seung se retirou para o banheiro de sua suíte, ele não aguentou e fechou os olhos para descansar e acabou caindo em um sono profundo.

- Me desculpe... eu acabei dormindo e não conclui o meu trabalho... – falou coberto de rubor. Ele estava extremamente decepcionado consigo mesmo e sabia que também havia cometido um erro crucial com seu contratante.

- Esqueça isso! Se levante e venha! Eu quero conversar com você! – Seo Seung deu um passo para sair – Pode usar o banheiro que está atrás daquela porta... – indicou e se retirou.

Min Jae tinha certeza que aquele contrato nem mesmo deveria ter sido registrado. Seo Seung deveria ter mandado o seu secretário rasgá-lo em mil pedaços. De que serve um pintor que não cumpre com o seu trabalho e dorme no meio da execução de uma tela?

Mas não havia escapatória e Min Jae não poderia fugir sem dar satisfações ao seu contratante, então, já conformado, levantou-se e foi até o banheiro daquele quarto. Quando estava pronto, saiu, passando pela área de serviço e chegando na cozinha, onde avistou Seo Seung tirando mais uma xícara de café da máquina de expresso.

- Sente-se, Senhor Min Jae! – indicou a ilha que ficava bem ao meio da cozinha, onde havia um café da manhã já posto. Min Jae obedeceu, mas não tocou em nada, até ver Seo Seung colocando a xícara branca a sua frente. – Sirva-se! Mandei a Senhora Song preparar esse café da manhã para o seu desjejum! – explicou, referindo-se a sua empregada, que já estava no andar superior, limpando a suíte.

Min Jae sabia que seu patrão odiava ser contrariado e qualquer ordem, por menor que fosse, deveria ser obedecida e assim o fez. Se serviu, tomando a xícara de café preto e sem açúcar, exatamente do jeito que odiava, mas não iria transparecer seu desgosto e fazer uma desfeita. Comeu um pequeno pão doce e após terminar, ficou calado, esperando a conversa que o Seo Seung havia lhe falado.

O CEO observou cada movimento, cada detalhe do corpo pequeno no pintor, claramente constrangido e parecendo que estava engolindo um bocado de ferro quente, que lhe descia queimando a garganta. "Ele não gosta de café puro..." refletiu, tomando nota para a próxima refeição que oferecesse ao pintor. Quando este terminou, ainda estava com o olhar baixo e na defensiva, como se estivesse se preparando para ser atacado.