Epílogo

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Lucca

— Para onde estamos indo? — perguntou Unicórnio no banco de trás do carro.

Sorri maléfico e apenas continuei dirigindo. Unicórnio me deu um tapa no ombro e mesmo assim eu não disse nada, por isso ela voltou para o seu lugar ao lado do seu Gato Chinês.

— Já estão todos lá. — Minha Pantera avisou depois de olhar para o meu celular.

— Ótimo. — Sorri animado. — Temos que ir mais rápido agora.

— Tigrão! — Pantera me repreendeu.

Ela já deveria estar ciente de que seu incrível marido era um dos melhores pilotos do mundo, mas minha Pantera às vezes era um pouco esquecida.

— Relaxa, amor. Você sabe que eu sou um Dominic Toretto no volante.

— É disso que eu tenho medo. — Ela se segurou no painel do carro com uma mão e a outra apertou minha coxa com força quando acelerei.

Eu queria ela me dando alguns apertos daquele em outro tipo de momento e em outro lugar do meu corpo.

— Seu maluco, vai nos matar se continuar dirigindo desse jeito! — gritou Unicórnio se agarrando ao noivo. Depois eu é quem era o escandaloso.

— Eu sou um ótimo motorista. Treino toda a semana no vídeo game do Jujuba, sou quase um piloto de fuga, relaxem.

Eles ainda reclamaram da minha maravilhosa performance no volante até chegarmos no estacionamento do local onde os carros de todos os outros já estavam estacionados.

Desci primeiro e fui abrir a porta do carro para a minha Pantera, segurei sua mão e caminhamos para dentro do estabelecimento que paguei para ser fechado e assim somente nós teríamos acesso naquela noite.

— Uma boate? — perguntou Unicórnio confusa quando viu a fachada. — Você por acaso contratou gogoboys.

— É claro que não — falei indignado. — Não quero a minha Pantera vendo outros homens pelados e rebolando para ela além de mim.

— Não precisamos saber disso — reclamou Gato Chinês.

Apenas eu podia fazer strip-tease e shows para a minha mulher. Adorava fazer isso porque minha Pantera ficava toda excitada quando me via dançar para ela e me tinha como seu gogoboy particular.

Assim que chegamos avistamos os outros nos esperando, toda a Trupe de Modelos e o Girl Power, como solicitado, pois eles não eram malucos de tentar negar uma ordem minha, sabiam que eu os caçaria e roubaria seus objetos mais preciosos, na verdade já peguei muitas coisinhas bonitinhas para a minha coleção de lembrancinhas dos meus amigos que gostava de ter para me lembrar deles.

Entretanto acho que um deles me roubou, porque meu cisne de vidro sumiu depois da nossa primeira noite da savana. Desconfiava que tenha sido a minha irmãzinha, porque o lindo gatinho chinês que peguei na sua casa também sumiu. Apenas esperava que ela não percebesse que o cisne tinha olhos de safiras verdadeiras e diamantes cravejados nas asas, pois não queria que acabasse vendendo o pobre bichinho que ganhei da minha prima que adora brilho.

— Primeiro precisamos embebedar esse povo para eles se soltaram, estão muito tensos. — Puxei minha Pantera para o bar vazio.

Ela me ajudou a pegar as bebidas e encher os copos, depois me deu cobertura enquanto eu me agachava atrás do balcão e colocava os sachês nas bebidas.

— Tigrão, você sabe que no final eles vão te perseguir de novo quando descobrirem que fez isso mais uma vez, não sabe?

Minha Pantera como sempre estava preocupada comigo. Ela não sabia mais viver sem seu delicioso marido e eu achava isso ótimo, porque também não sabia mais viver sem ela desde que me encantei pelos seus olhos brilhantes.

Tempestade Bem-Vinda - Livro 1 Série: Paixão e AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora