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Se passou uma semana, e constantemente levo empurrões, rasteiras e até derrubam meus livros no chão e eu já estava de saco cheio, cada dia que passa me sinto mais triste, solitário e inútil

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Se passou uma semana, e constantemente levo empurrões, rasteiras e até derrubam meus livros no chão e eu já estava de saco cheio, cada dia que passa me sinto mais triste, solitário e inútil.

Meu pai sempre falava pra mim não arrumar confusões na escola, mas não vou aguentar essa situação por muito tempo, mas eu preciso aguentar, não posso dar trabalho, meu irmão precisa de mais atenção.

Dylan é do primeiro ano igual eu, e as vezes temos aulas juntos, ele faz questão de sentar perto de mim, e fazer coisas infantis, como puxar meu cabelo, encher meu capuz com bolinhas de papel, isso é infantil e muito chato.

Pelo o que eu fiquei sabendo, os três Wang's são irmãos por parte de pai, com mães diferentes, há boatos que Sr Wang tem mais filhos espalhados, tomara que não, se três filhos já  está sendo insuportável, imagina se tivesse mais?

Toca o sinal para o intervalo respiro fundo, preciso criar coragem e resolver esse problema. Sinto meu coração disparado e minhas mãos soando, dou três pulinhos pra tentar espantar essa ansiedade. Saio da sala, ando até chegar ao refeitório.

Ao longe vejo os Wang's e seus amigos juntos no fundo do refeitório, claro, os populares e seus súditos.

Ando em passos lentos até parar em frente a sua mesa, chamando a atenção de todos pra mim.

Sinto a ansiedade querendo tomar conta de mim, aperto minhas mãos e respiro fundo mais uma vez, não posso desistir.

—Preciso conversar com vocês dois, a sós. – Digo firme arrancando alguns risinhos dos outros.

— Por que não pode falar na frente de todo mundo? – Dylan diz debochado — O bebê tá com vergonha? 

Todos ri menos o Wang mais velho, ele faz um sinal com a mão e todos vão parando de rir.

—Talvez o que eu tenha a dizer, vocês não vão querer que todos escutem, vai ser só uma conversa, não tenho motivos pra brigar, são dois contra um. – digo por fim, esperando uma resposta.

—Escuta ele, não custa nada. – Yugyeom, diz na tentativa de parar uma briga ou uma humilhação.

— Ok, a gente conversa hoje, depois da aula perto do portão principal. – Jackson o irmão mais velho diz.

Agradeço com uma leve reverência e saio dali, o mais rápido que consigo, pois sinto minhas pernas bambas, pego meu lanche e vou para o meu lugar reservado nas escadas de incêndio, meu refúgio nessa escola gigante.

Um fantasma em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora