Capítulo Quinze

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- Tenho que ir agora...

Você desse até o saguão e vê Lawliet e Suruga reunidos conversando sobre algo, teme que tenha demorado.

- Vamos começar? - diz interessada para começar.

- Já começamos, sente-se. - L lhe diz concentrado sentado no pirulito que devorava.

- Como? Que eu saiba estou nessa junto e quero saber de todos os detalhes!

- Não mandei atrasar. Agora, sente-se, irei te explicar no caminho o que havíamos dito no início.

Sua boca não saíra nenhuma palavra, ele era tão direto. Isso te deixava instigada.

- [Nome], como já sabe, o Senhor Suruga está aqui para nos acompanhar se caso houver algum incidente. - Enquanto seus lábios gesticulam, suas mãos pegaram de um jeito insólito alguns papéis. - Suponho que pessoas estejam sabendo da nossa visita, e isso não é um bom sinal, o plano terá que seguir de como planejei.

- Como iremos despistá-los? - Suruga diz.

- Desde que eu tenha estudado sobre este caso, há três pessoas envolvidas nisso. Uma espécie de vírus que se agravou em uma vila distante na Tailândia. Ele pode ser extremamente perigoso e pode matar uma pessoas rapidamente.

- Se alguém for infectado por ele, existe alguma chance de sobreviver? - você diz curiosa.

- Se milagres existirem, há alguma chance. De 2% de probabilidade.

- Uau...nem posso imaginar.

- Sim, e algum de nós expomos a esse risco. É caso de vida..ou morte. Temos que nos preparar.

- Entendido - no fundo, o medo te preenchia, você poderia morrer hoje, ou simplesmente daqui a cinco minutos. Era estranho.

- O grupo inimigo está com alguns antídotos, mas não sabemos se é a cura ou o próprio vírus. - L fala calmamente, parece estar acostumado com esse tipo de coisa.

- Não entendo, qual a real intenção?

- Eliminar os seres humanos e criar um novo mundo.

- E como soube dessas informações?

- Ele. - apontou o dedo.

- O senhor Suruga??? Eles deveriam tê-lo matado ao descobrirem que era um traidor.

- Demos um jeito, senhorita [Nome]. - fala o segurança com um sorriso simpático.

- Entendo. Temos que agir, eles podem estar atrás de nós.

Estava tudo calmo, até ouvirem barulhos de estrondo nos fundos.

- Alguém está aqui, eles chegaram!

Lawliet agarra os documentos e caminha até os computadores.

- Vou deletar os arquivos. CORRA!

- NÃO POSSO CORRER, TENHO QUE AJUDAR, E-EU QUERO SER ÚTIL! - dois homens e duas mulheres chegaram armados apontando em sua direção.

- Vejo que essa garota não tem medo de nós, é melhor tomar cuidado. Ou prefere facilmente morrer tão jovem? - a mulher de cabelos escuros com um coque alto olha para você com ódio e sarcasmo marcados em seu rosto.

- O que ela pensa que está fazendo? Quer morrer é? - o homem alto e furioso se aproximava.

E você parada, como uma imbecil.

A mulher o proibiu de avançar, e parou em sua frente.

- Tem ideia do que seja isto? Pode acabar com sua vida nesse instante...

No outro lado, L escutava tudo e pensando o quão idiota agia.

" Ela pensa que pode enfrentá-los?"

- Pode me dizer tudo de horrível, não temo a uma mulher ridícula como você.

Onde aprendeu essas palavras, [Nome]?

Você não pensou duas vezes, enxergou a seringa nas mãos dela, tomou e aplicou em seu pescoço metade do antídoto:

- Peguei essa merda da sua mão, o que vai fazer? - diz segundos antes de cair.

A mulher estava paralisada com toda fúria se lamentando o quão foi desafiada.

No ápice do momento, via de relance L derrubar dois homens no chão e lhe pegar pelo braço, quase desmaiada.

- O que pensa que fez? Colocou sua vida em risco, sabe que poderá morrer!

- Me dê sermões depois.

Suruga derrapa o caminhão pela garagem para entrarem e fugirem, enquanto isso, Lawliet te segurava em seus braços.

- ATRÁS DELES! AGORA! - a mulher grita para seus ajudantes.


...


Na van, você desperta, com um pouco de dores abdominais, mas nada sério por enquanto.

Não pensou nas consequências que aquilo lhe traria, apenas queria ser útil para ele.

Fingiu estar dormindo, mas o avistou sentado do seu lado, concentrado no seu computador.

- Ei.

- Acordou. Estamos fugindo.

- Uau, estou animada, pode saber disto.

O clima estava pesado, não tinha a ironia nas suas falas.

- Sabe que pode morrer, não sabe?

- Eu estou ciente disso.

- Por quê..fez aquilo?

- Me examinem, e vejam os sintomas e achem a cura, não me importarei. - você ficou feliz por ter se arriscado nesse nível:

- Me surpreende cada dia mais. - ele diz, com um breve sorriso na boca.




𝖆𝖋𝖋𝖊𝖈𝖙𝖎𝖔𝖓 𝖋𝖔𝖗 𝖞𝖔𝖚-{L.Lawliet}Onde histórias criam vida. Descubra agora