Capítulo 3

284 22 1
                                    

Acordo com minha vó dando batidas na porta.

Tampo meu rosto com o cobertor.

ㅡ Filha, já são 8:30 assim vai entrar em estado vegetativo. Você tem que sair às 9 não é?

Me levantei rapidamente esquecendo da preguiça habitada em meu corpo. Acaba que não durmo horas suficientes para estar 100%, mas já me acostumei com isso.

ㅡ Já tô quase pronta! ㅡ Gritei para ela escutar.

Fui para o banheiro rapidamente e tomei um banho rápido. Um dos momentos mais felizes do dia estava prestes à acontecer tenho que ser rápida.

Depois que vesti um vestido soltinho e coloquei um casaquinho por cima, passei um pouco de maquiagem em minhas olheiras, sai do quarto em direção à cozinha.

ㅡ Querida, os cookies já estão saindo do forno. ㅡ Minha vó falou atrás do balcão enquanto retirava formas de dentro do forno. Um cheiro delicioso de chocolate se espalhou pela cozinha.

Malu é minha vó tem os cabelos castanhos com alguns fios brancos e cuida de mim desde sempre, a considero como uma mãe.

ㅡ Hum parece estar uma delícia. ㅡ Funguei meu nariz para sentir melhor o cheiro.

ㅡ Não parece, está.

ㅡ A senhora tem razão.

ㅡ Ande, pegue um pote e coloque alguns biscoitos para levar.

Abri o armário da cozinha pegando um pote rosa. Coloquei alguns biscoitos e o tampei.

ㅡ Não vai hoje? ㅡ Perguntei.

ㅡ Não, hoje vou receber algumas amigas aqui mas amanhã irei. ㅡ Ela sorriu.

ㅡ Tudo bem. ㅡ Beijei sua bochecha. ㅡ Já vou indo então.

ㅡ Mande um beijo.

ㅡ Vou mandar sim.

Sai de casa e pedi um táxi para me buscar. Apesar de ganhar bem não tenho dinheiro suficiente para comprar um carro, mas não sinto falta de um, nunca tive um mesmo.

O táxi parou na frente do hospital. Pessoas entravam e saim como sempre. Tudo calmo na medida do possível, vi um casal chorando em um canto e senti um sensação ruim mas vejo isso muitas vezes quando venho.

ㅡ Oi Maya. Já pode ir no caminho que já sabe. ㅡ Bel, a recepcionista do hospital falou piscando pra mim.

ㅡ Obrigada.

Andei um pouco e cheguei até a porta que nela está escrito: Clínica pediátrica.

Vi algumas macas com crianças nelas, entrei em um corredor com portas fechadas.

Parei na porta 11 e girei a maçaneta abrindo a porta logo em seguida.

Vi minha garotinha deitada na cama com tubos saindo pelo seu nariz.

ㅡ Oi meu amor.

Corri até ela e a abracei com força.

ㅡ Mamãe! ㅡ Ela gritou de felicidade.

Eu amo tanto quando ela me chama de mãe, meu coração fica quentinho.

Olho nos olhos castanhos claros iguais aos meus e ainda mais bonitos.

ㅡ Cadê a vovó? ㅡ Perguntou erguendo os olhinhos redondos pelo quarto.

ㅡ Hoje ela não pôde vir, mas mandou um beijão bem grandão pra você.

ㅡ Grandão?

ㅡ Bem grandão! ㅡ comecei a dar um chuva de beijos por todo o seu corpo enquanto ela dava risadas.

Um Contrato por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora