Capítulo 8

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Andei rápido até Josh que me olhou suspeito. Tentei conter minha expressão de desespero.

ㅡ Eu preciso ir. ㅡ Comecei à andar para voltar até a entrada do parque.

ㅡ Aconteceu alguma coisa? ㅡ Falou atrás de mim.

Não respondi.

Minha Luna está sozinha. Isso não sai da minha cabeça. Andei o mais rápido que pude e vi um táxi parado próximo ao parque. Corri até ele.

ㅡ Maya! ㅡ Josh me alcançou me fazendo parar de andar. ㅡ Nós não vamos agora. Você tem um contrato comigo.

ㅡ Eu tenho que ir agora. ㅡ Falei séria.

Não posso perder nem mais um minuto. Entrei no táxi sem olhar para atrás.

Chegando no hospital corri até o quarto da Luna à sua procura. Corri meus olhos pelo seu quarto mas só vejo a cama vazia.

ㅡ Luna? Onde está minha filha? ㅡ Perguntei angustiada.

Uma enfermeira se aproximou de mim.

ㅡ Ela acabou de sair para UTI.

ㅡ Como ela está?

ㅡ Como já deve ter sido informada, ela teve uma parada respiratória, nós consiguimos reanimá-la mas todo esse processo deixou ela mal, então optamos em leva-lá o mais rápido possível para UTI.

ㅡ Eu tenho que vê-la. ㅡ Andei para fora do quarto. ㅡ Me leve até ela por favor.

Ela acenou que não com a cabeça.

ㅡ Me desculpe, mas não é permitido visitas agora.

Vi o Tomas entrar na unidade pediátrica e logo quando ele me avistou veio em minha direção.

ㅡ Doutor eu preciso ver a Luna. Por favor, não me deixe aqui sem fazer nada. ㅡ Supliquei.

Ele suspirou.

ㅡ Olha Maya. Vou fazer um excessão para você, pode vê-la por 5 minutos, mas não mais que isso.

Andamos pelo hospital até a UTI infantil. Na entrada tive que higienizar minhas mãos com álcool e colocar uma máscara descartável, como aqui tem várias pessoas com infinitas doenças e frágeis é importante eu entrar com prevenções. Josh me ligou algumas vezes e não tive paciência para atender, concerteza ele irá me matar por ter fugido no primeiro encontro e com pessoas tirando fotos nossa. Mas isso não importa agora, só o que importa é a saúde da minha filha e nada mais.

Na porta da UTI infantil tem alguns desenhos legais coloridos, diferentemente, da de adultos. Segui o doutor pelo corredor quando entramos, fomos até uma outra porta e quando foi aberta vi uma sala enorme com várias macas, com quase todas ocupadas por crianças.

Procurei desesperada com meus olhos pela Luna.

Até avista-la no fundo da sala atrás de uma cortina que dividia cada paciente. Ver ela deitada na maca desarcordada com aqueles tubos bem maiores do que os normais e vários aparelhos ligados à ela, fez minha preocupação aumentar.

Olhei para o doutor.

ㅡ 5 minutos. ㅡ Ele falou.

Fui em passos largos até a Luna tentando não olhar para as outras crianças. Algumas estão em estados deploráveis, não é nada fácil entrar em uma sala de UTI.

ㅡ Luna, meu amor... ㅡ Meus olhos se encheram de lágrimas por vê-la nesse estado. Eu faria de tudo para trocar de lugar, tudo mesmo. Mas eu não posso!

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