Meu Querido Colega de Quarto - Hyunin

A Rosa Azul

Hyunjin – Mansão Hwang

 Estava sentado em um banco de madeira que ficava entre as árvores de um pequeno parque. O lugar estava calmo, não havia ninguém além de mim por ali. Porém tudo muda com a chegada dele, sim o suicida da ponte. Ele senta ao meu lado e dá um sorriso acolhedor; seu sorriso era bonito, mesmo usando aparelho. Não gostava de pessoas que usavam aparelho nos dentes, achava feio! Mas o suicida era uma exceção a regra, pois ele realmente ficava bonito com seu aparelho branco.

– O que você está fazendo aqui? //Ele apenas sorria, e a cada sorriso que o mesmo dava me sentia atraído por ele de uma maneira estranha.

– Você não para de pensar em mim, desde a viagem que você fez a PyeongChang, então...

– Não, não estou! Nem sei seu nome. //Ele coloca sua mão direita na minha coxa, fazendo a mesma de apoio e aproxima seus lábios até meu ouvido e sussurrando de forma sensual, mas um tanto quanto fofa:

– Oppa sou eu, seu coelhinho! //Ele afasta seu rosto do meu e ficamos nos entre olhando. Aquilo era estranho, mas bom! Não importava se era um cara ali, apenas queria beija-lo e assim o fiz. Levei minha destra em sua nuca e o puxando para um beijo calmo, mas cheio de desejo. Os lábios dele começa a ficar com textura de pelo, parecia realmente um coelho.

– Pelo!?

  Acordo assustado ao perceber que não era o coelhinho ali, mas sim Kami, minha cachorra de estimação que sempre dormia comigo. Ela se assusta, mas logo começa a balançar seu rabo e a me lamber. Dou um sorriso bobo enquanto faço um carinho na mesma.

– Estava sonhando com coelhos? Que meigo “irmãzinha”! //Dou um pulo da cama ao perceber BangChan por ali. Ele é meu irmão mais velho e adorava pegar no meu pé. Pego meu travesseiro e jogando nele, pois odiava quando ele me comparava com uma garota. Chan pega o travesseiro e jogando de volta. Ele pula na cama e começa a fazer cócegas na minha barriga, oque me arrancou longas gargalhadas. Nosso pai entra no quarto e pigarreia, chamando nossa atenção.

– Ainda não estão prontos? Go Hari e seus dois filhos chegarão logo! Quero todos arrumados e esperando para recepciona-los.

– Prefiro dormir!

– Isso não é uma decisão sua, pois você gostando ou não ela vai ser sua futura madrasta. //Ao escutar aquilo, fecho minha cara e levanto. Minha mãe morreu por culpa do meu pai e agora após um ano de sua morte ele aparece com outra. Entro no banheiro e fechando a porta com força. Não consigo segurar e deixo algumas lágrimas caírem, rolando pelo meu rosto. BangChan bate na porta, um pedido silencioso para que abrisse a mesma. Assim que abri a porta ele me dá um abraço apertado e então nós dois choramos, pois ainda sentíamos muito a falta de nossa amada mãe.

– Hyung por que ela teve que partir? Sinto tanta falta dela... //Não consigo terminar de falar, pois doía demais saber que ela partiu sem ao menos se despedir. Chan quebra o abraço e limpando suas lágrimas.

– Ela nunca nos deixou! Ela sempre estará aqui... //Ele toca no meu peito, indicando que ela estava dentro do meu coração. – Você lembra muito ela, principalmente na aparência. Nossa mãe era a mulher mais linda do mundo e você é o irmão mais lindo do mundo. //Novamente ele me abraça apertado e retribuí do mesmo modo. Amava meu irmão mais velho, pois ele sempre cuidou de mim. Bang Chan saiu então decidi tomar um bom banho e pensar em como sair daquela situação.

– Sua família é bem estranha! Gostei do seu irmão, que tal me apresentar ele? //Assustado fito o suicida brincando com o embaçado do box. Assustado dou um grito e com a ajuda das minhas mãos, me cobrindo. Quando o fitei novamente, ele não estava mais por ali.