Última Chance - Sibina

𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝟸𝟹

P.O.V. Narradora/Autora:

Passaram-se uma semana e nessa semana foi complicado, para duas garotas. Sina tentava o máximo deixar a namorada bem, tirar sorrisos e risadas, distraí-la – já que assim, até a mesma se distraia – e Sabina tentava ser forte. Ela sabia que a namorada estava fazendo de tudo para ajudar, não queria que deixasse a loira triste também.

Nesse fim tarde as duas estavam deitadas na cama, trocando carinhos e sorrisos bobos. O clima estava leve, calmo, romântico, até. Sina tinha sua mão no rosto da namorada enquanto acariciava, Sabina estava com os braços ao redor do corpo de Sina, as duas deitadas de lado, uma de frente para a outra, com as pernas entrelaçadas.

— Que tal sairmos hoje? — A loira propôs, esperando que Sabina aceitasse.

— Mas já são seis horas. — Murmurou fechando os olhos com as carícias de Sina. — Está tarde para sair.

— Vamos jantar.

— Você quer ir? — Abriu os olhos encarando aquela imensidão verde te encarando com expectativa.

— Quero. Mas eu quero saber de você.

— Então vamos. — O sorriso de Sina foi um dos maiores. — Pra onde?

— Em algum restaurante, que tal irmos naquele que você gosta? — A morena sorriu.

— Certo, então vamos nos arrumar. — A alemã beijou seus lábios.

Logo elas levantaram, uma foi tomar banho enquanto a outra procurava o que vestir. Logo depois revezaram. Quando ficaram prontas elas desceram para a garagem, trancaram a porta de casa e entraram no carro. Sina deu partida no automóvel rumo ao restaurante. Nesse tempo no carro a mulher ficou com sua mão na coxa de Sabina, que estava com o celular na mão como quem não quer nada, porém estava tirando fotos.

Assim que as duas chegaram Sina parou o carro no estacionamento do lugar, elas saíram e a loira o trancou. Se aproximaram entrelaçando seus dedos, a Deinert deixou um beijo em sua mão e elas foram para entrada. Ao chegarem olharam por cima vendo que não estava tão cheio e nem tão vazio. Elas procuraram uma mesa vazia e rapidamente encontraram uma perto da parede, no canto. Foram até lá e se sentaram, uma do lado da outra – no almofadado como L.
Sina alcançou o cardápio e abriu dando visão para as duas verem. Enquanto elas escolhiam o que iriam pedir um garçom se aproximou.

— Boa noite senhoritas! O que gostariam de pedir?

— Boa noite. Já sabe o que vai querer, amor? — Sina olhou para a mulher que assentiu apontando para a comida no cardápio. — Certo. Eu quero dois Spaetzle. — O homem anotou enquanto balançava a cabeça. — E um currywurt.

— Alguma coisa para beber?

— Traz um vinho Riesling e uma água.

— Certo. Vão querer sobremesa?

— Ah... — Olhou para Sabina que deu de ombros. — Não, obrigada. Só isso mesmo.

— Okay. Logo trarei. Licença. — Acenou e ele saiu dali.
Sina colocou o braço por trás de sua namorada e Sabina pousou sua mão na coxa da loira. A Hidalgo pegou o celular entrando na câmera e apontou para elas, Sina sorriu involuntariamente ao ver a namorada também sorrindo.

— Você é linda. — Beijou o topo da cabeça da morena. — A mulher mais linda que eu já vi.

— Você também é linda, sabia? Maravilhosa! — Selou seus lábios.

No lugar onde elas sentaram estava vazio, a mesa mais próxima era um casal que nem prestavam atenção ao redor deles, então a meninas ficaram mais confortáveis, tanto para trocarem carinhos e beijos, quanto para conversarem.