P.O.V. Sina Deinert:
Sabina e eu estamos indo para o orfanato, hoje é o dia em que iríamos, oficialmente, buscar Milla. Resolvemos toda a burocracia, assinamos todos os papéis necessários, fizemos literalmente tudo e agora temos a guarda legalizada dela. E não preciso dizer que Sabina e eu estamos extremamente felizes, pois isso está estampado no nosso rosto.
Assim que chegamos, descemos de mãos dadas e entramos, já na entrada encontramos Diarra e um dos empregados.
— Oi, casal. — Sorri cumprimentando os dois, Sabina fez o mesmo. — Milla está ansiosa, não para de falar sobre vocês.
— Cadê ela? — perguntei e ela sorriu.
— No quarto com uns amigos. As coisas dela estão ali, vou pedir para alguém colocá-las no carro de vocês. — Assenti pegando a chave e destrancando o automóvel, já que estava perto não precisei ir até lá. — Vamos até ela?
— Vamos — Sabina respondeu e eu concordei com a cabeça.
Nós seguimos a mulher até o quarto onde entramos e conseguimos ver algumas "crianças" da idade da garota. Eles estavam em uma conversa animada, só não sabia o que era.
— Olá, garotas. — Diarra ganhou a atenção de todas. Milla nos olhou e abriu um sorriso.
— Oii — elas responderam juntas.
— Oi meninas. Tudo certo? — Minha esposa foi a primeira a falar algo. Todas elas assentiram. — E você... Vamos pra casa? — Sabina olhou para Milla que abriu outro sorriso assentindo.
(...)
Acabamos de chegar em casa, descemos e Sabina foi abrir a porta enquanto Milla e eu pegamos suas coisas. Assim que entramos fomos direto para seu quarto. Deixei suas coisas no canto e apoiei na parede a vendo encarar o cômodo.
— Quer arrumar suas coisas agora? — Sabina perguntou.
— Melhor.
— Precisa de ajuda? — Ela negou. — Está com fome?
— Não, eu comi agora pouco.
— Ela comeu, mas você... — Apontei para morena que riu. — Não. Então vai comer alguma coisa.
— Eu vou. — Sabina beijou meu rosto. — Qualquer coisa eu tô na cozinha. — Assentimos e ela saiu.
— Certeza que não quer ajuda? É muita coisa pra arrumar. — Apontei e ela riu dando de ombros. — Vem, eu te ajudo.
Nós fomos arrumar tudo, a maioria das coisas ela quem arrumou, já que eu queria que ficasse como ela quisesse então não me intrometi muito. Quando acabamos olhei no relógio vendo que eram três horas da tarde.
— Eu preciso ir trabalhar — resmunguei saindo do quarto acompanhado dela. Ela riu.
— Você é médica, né?
— Sim.
— Geral? — Assenti. — Que legal. — Ri e concordei com a cabeça.
— Vou me arrumar, Sabina provavelmente está na sala ou na cozinha. Fica à vontade, a casa é sua. — Ela deu um sorrisinho de canto. — Já desço. — Beijei seu rosto antes de ir para meu quarto.
Entrei no banheiro e fui tomar um banho, logo eu saí e fui trocar de roupa. Quando fiquei pronta eu peguei minhas coisas e desci. Chegando no topo da escada consegui ver Sabina e Milla assistindo TV enquanto conversavam. Quando desci tudo Sabina olhou para trás, ela fez uma careta ao me ver e eu ri me aproximando.
— Vai não, fica aqui hoje. — Ela segurou minha mão e ouvi a risada da ruiva.
— Eu preciso ir, meu amor, mas eu chego cedo, eu prometo! — Ela fez outra careta como se não acreditasse. — Eu juro pra você. Podemos jantar fora, que tal? Vamos? — Intercalei a visão entre ela e Milla. A menor assentiu freneticamente enquanto sorria. Já Sabina tinha uma expressão de desânimo e eu sabia o porquê, não tirava a razão. — Okay, você escolhe hoje. — Olhei para a menor.
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Última Chance - Sibina
أدب الهواة𝚄́𝚕𝚝𝚒𝚖𝚊 𝙲𝚑𝚊𝚗𝚌𝚎. 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒍𝒖𝒊́𝒅𝒂. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔. 𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨: 𝐄́ 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐟𝐢𝐜𝐜̧𝐚̃𝐨. 𝐄́ 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜! Sabina Hidalgo, uma mulher que carrega um peso nas costas há cinco anos. Uma...