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(Musiquinha pra vocês entrarem na vibe pro cap, beijinhos 😘, aproveitem)



No fim, Cole não precisou se testar para saber como ele lidaria ao observar Lili tirar a roupa para outros homens. Porque, antes de ela subir no palco, Cole foi obrigado a lidar com uma dupla de punks que não compreendiam as regras de um lugar tão elegante como aquele. Um deles havia dado em cima de uma garçonete e o outro havia avançado em uma dançarina. Cole e Bernie agarraram os rapazes e os arrastaram porta afora, onde, cheios de coragem em função da bebida alcoólica, ambos tentaram arranjar briga.

Talvez fosse a raiva residual que ele sentira ao ver sangue nos dedos de Lili. Ou talvez a fúria que inundara sua cabeça diante da ideia de que poderia ter sido Lili a dançarina agarrada pelo pilantra, mas, assim que o sujeito deu o primeiro soco, Cole reagiu severamente.

Ele havia brigado algumas vezes quando jovem, antes de se alistar no serviço militar e também enquanto servia. E era dolorosamente fácil derrubar um bêbado. A briga acabou quase imediatamente depois de começar. Bernie despachou o amigo do bêbado quase tão rapidamente quando Cole e ambos cumprimentaram um ao outro com um meneio de cabeça em agradecimento ao apoio.

– Valeu, cara – disse Bernie.

– Sem problemas.

Bernie sacudiu o cliente bêbado.

– Acho que é o mesmo pilantra que agarrou Rosa há um mês.

O queixo de Cole enrijeceu. Se o sujeito já não estivesse sob o aperto firme de Bernie, ele poderia ter encontrado um motivo para dar mais um soco. Mas ele era um lutador justo e não faria algo tão fora dos limites.

A não ser que o sujeito se libertasse... então seria justo.

O sujeito não conseguiu se soltar; Bernie tinha mãos firmes e começou a repreendê-lo por assediar Rosa. Aquele incidente obviamente havia sido mais sério do que Cole havia sido levado a acreditar porque Bernie não se esquecera nem um momento dele.

Como as coisas chegaram ao ponto do confronto físico, Cole resolveu se resguardar, assim como ao segurança e à boate, e telefonou para a polícia. Ele queria aquele fato registrado agora, quando havia diversas testemunhas que tinham visto ambos atacarem as mulheres lá dentro, além da provocação no estacionamento.

Só que foi um azar Dylan ter ouvido o chamado para a Leather and Lace e resolvido responder. Cole viu o irmão sair do carro sem identificação e vir caminhando com animação, sorrindo abertamente.

– Entrando numa briga sem mim?

– Só estou fazendo meu trabalho – respondeu Cole, tentando descobrir um jeito de fazer Dylan ir embora sem entrar na boate. Se ele estivesse de plantão, não teria sido um problema: o irmão dele era um policial bonzinho demais para entrar em uma boate de strip-tease enquanto estivesse trabalhando. Mas ele sabia quais eram os horários de Dylan. De jeito nenhum ele estava trabalhando até tão tarde em um sábado. – O que você está fazendo aqui, afinal?

– Eu ouvi na radiofrequência. Barbara já estava na cama... aquela mulher vai dormir às 20h toda noite agora. Então pensei em dar uma passada aqui e ver se você estava bem.

– Você conhece este sujeito? – perguntou um dos policiais.

– É meu irmão mais novo – respondeu Dylan, as covinhas reluzindo.

𝐏𝐑𝐎𝐕𝐎𝐂𝐀𝐍𝐓𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora