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Eles não eram crianças mais, no entanto. E a Mamma e o Papà haviam desacelerado bastante ao longo dos anos. O pai havia entregado a gestão diária do Sprouse's ao irmão mais velho de Cole, Travis, e ficava na cozinha bebendo chianti e cozinhando. Um dos irmãos era promotor público. Outro, um empreiteiro de sucesso. A única irmã deles era recém-casada. E, o mais chocante de tudo para Cole, Dylan, o gêmeo dele, estava prestes a se tornar pai. Casado, domesticado e reproduzindo... isso descrevia as vidas felizes dos cinco outros irmãos Sprouse.  E cada um deles parecia achar que Cole deveria fazer exatamente a mesma coisa. Cole concordava com eles. Pelo menos, havia concordado com eles enquanto estava vivendo a rotina diária em um lugar onde nada era garantido, nem mesmo a vida dele. Parecia perfeito. Um sonho pelo qual poderia lutar ao fim do serviço militar. E agora estava ao seu alcance. Ele só não tinha certeza se ainda o queria. Não duvidava que seus irmãos fossem felizes. As conversas deles eram repletas de gracejos, casas, carros utilitários e conversas sobre bebês que todos pareciam adorar, mas Cole simplesmente não acompanhava. E não acompanhava. E não tinha certeza se um dia acompanharia... apesar de saber que deveria. Eu vou acompanhar. Pelo menos ele esperava que acompanhasse. O fato de ele estar entediado até a alma ao ajudar no Sprouse's e de ainda não ter conhecido nenhuma mulher adequada que fazia seu coração bater mais depressa, muito menos com quem gostaria de escolher nomes de bebês, era meramente produto da própria readaptação à vida civil. Ele se reenquadraria. Em breve. Não havia dúvidas sobre isso. No entanto, tinha que evitar ir atrás da única mulher que ele vira recentemente que não apenas fizera seu coração acelerar, mas também lhe oferecera uma experiência quase sexual dentro de um ambiente lotado. Porque de jeito nenhum ela era adequada. Era uma stripper. Uma com a qual estaria trabalhando muito em breve agora que havia concordado em aceitar o trabalho como segurança em um clube chamado Leather and Lace. Obrigando-se a afastar a visão da dançarina sensual de seu cérebro, Cole se concentrou no tipo de mulher normal que ele conheceria algum dia e que poderia lhe inspirar reação semelhante. Ele estava tendo ajuda para encontrá-la. Todo mundo, aparentemente, queria que ele encontrasse a mulher "perfeita" e, por acaso, todos a conheciam. A mais recente, sua cunhada, que o convidara para jantar e coincidentemente tinha chamado a melhor amiga solteira para ir também, ficaria olhando para a cadeira vazia de Cole.
- Você tem ideia do quanto estou feliz por sua esposa estar grávida?
- Sim, eu também- respondeu Dylan, ostentando o mesmo olhar cheio de vida desde que começara a contar a todo que Bárbara estava esperando um bebê.- Mas eu quero saber por que você está tão feliz.
- Porque isso significa que ela não vai ter tempo para arranjar encontros para mim com a última amiga/cabeleireira/vizinha solteira dela ou simplesmente qualquer mulher que passar.
Dylan teve a audácia de sorrir largamente.
- Isso não é engraçado.
- Sim, é. Eu tenho visto as mulheres que eles têm jogado em cima de você.
- Você também tem me visto jogá-las de volta para eles.
Assentindo, Dylan bebeu um gole da cerveja.
- Não importa se ela é loura, morena, ruiva ou careca. Qualquer mulher solteira que estiver viva é empurrada em cima de mim.
- E católica- apontou Dylan.
- As escolhas de mamãe, sim. Mas nenhuma delas faz meu tipo.
Impassível, o irmão perguntou:
- Mulheres?
- Vá se ferrar- respondeu ele- Quero dizer, tenho algumas preferências.
- Grandes...
- Além disso- rebateu Cole.
Dylan cedeu:
- Tudo bem, estou brincando. O que de fato você quer?
Aquela era a pergunta-chave, não era? Cole não fazia ideia do que queria.

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Por enquanto...





















Beijos de luz e até o próximo capítulo 💋


𝐏𝐑𝐎𝐕𝐎𝐂𝐀𝐍𝐓𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora