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Ela vestia camadas de um tecido delicado, cortado no formato de pétalas. Ainda agindo como a flor sendo acordada pelo sol, ela começou a se render ao calor do holofote. Requebrando, alougou-se preguiçosamente como um gato sob uma poça de luz. Os movimentos eram lentos, revelando um pedaço da coxa, um vislumbre do quadril. Então a música embalou. Assim como o passo dela. Ela arqueou o corpo e requebrou pelo palco com uma graça feminina. Mas, para a maioria, ela parecia solitária, tirada de seu meio, revelando um desejo sensual que implorava pela saciedade que nunca viria. Qualquer um na plateia teria se oferecido para saciá-la. Qualquer um. Todos os movimentos que ela fazia movimentavam as camadas esvoaçantes da roupa, até as pétalas quase dançaram em volta dela por conta própria. Elas se entreabriram para revelar as pernas esguias, proporcionando uma espiada aqui e um vislumbre acolá E então elas começaram a desaparecer. Todos os homens se inclinaram para a frente. Sempre que ela se virava, mais um pedacinho de tecido caía no chão. As mãos se movimentavam tão facilmente que as camadas pareciam cair por si só. Os véus externos e volumosos em tom de rosa-claro se foram primeiro, seguidos pelos pedaços de cetim mais pesados. Logo as pernas longas e perfeitamente brancas estavam reveladas até as coxas. Uma veste de cetim que lhe cobria a barriga caiu em seguida, arrancada das alças de um top de biquíni. Ela continuou sua dança de sereia enquanto o tecido caía, o ritmo aumentando, os quadris investindo em resposta. Finalmente, quando já não vestia mais nada além de um fio-dental vermelho reluzente e duas pequenas pétalas rosadas delicadas nas pontas dos seios, ela olhou para a plateia, dignando-se a lhes conceder sua atenção. Normalmente, nesse instante, ela ofereceria um sorriso atrevido, arrancaria as pétalas dos mamilos e então se encolheria atrás das cortinas. Ela lhes lançaria uma olhadela, breve, sexy a ponto de tirar o fôlego, é então desapareceria nos recantos escuros do clube até o momento de sua segunda apresentação da noite. Mas esta noite... esta noite ela hesitou. Não. Esta noite, ela congelou. Porque, quando deu uma olhadela final para seu público, vendo uma boa quantidade de rostos familiares na plateia, sua atenção foi capturada por uma figura sombria nos fundos do cômodo, ao lado do balcão do bar. Ignorando o silêncio cheio de expectativas daqueles que já conheciam sua performance, de todos que estavam aguardando pelo desfecho compensador que tinham ido ver, ela concentrou toda sua atenção nele.

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Sorry pela hora guys, tava madrugando aqui e resolvi postar kkkkk. Não se esqueçam de votar okay?
Bjs 😘 Se cuidem e até o próximo capítulo

𝐏𝐑𝐎𝐕𝐎𝐂𝐀𝐍𝐓𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora