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(Musiquinha pra vocês entrarem na vibe pro cap, beijinhos 😘, aproveitem)

Fazer amor com Cole na traseira da van havia sido erótico, espontâneo e incrivelmente quente. Também tinha sido há uma semana, e naquela semana Lili tinha começado a se perguntar se havia sido mesmo tão maravilhoso quanto ela se lembrava.

E assim que Cole a levou até o quarto, virou o rosto dela para a porta espelhada do closet e começou a lhe beijar o pescoço lentamente, ela sabia que havia sido. Ele era tão vagaroso, tão paciente, tão deliberado. O sujeito tinha um controle incrível e o utilizava para deixá-la completamente louca.

Lili havia acendido a luz assim que entraram no quarto, determinada a ver tudo, saborear tudo, desfrutar de todos os minutos daquela experiência. Quando Cole a avaliou no espelho, consumindo-a com os olhos, ela ficou muito feliz por tê-lo feito. Ela gostava de vê-lo observando-a. Gostava de ter os olhos dele em cima dela. E queria assistir a tudo o que ele fazia com ela.

– Você tem me deixado totalmente maluco desde que a vi no restaurante naquela noite – sussurrou ele, os lábios pairando bem acima da pele sensível abaixo da orelha dela.

– Você tem me deixado maluca desde que caiu em cima de mim sobre a mesa de biscoitos.

Ele virou o rosto dela para que o encarasse.

– Lili, desculpe, eu não...

– Eu era uma criança. Você precisava esperar até que eu crescesse um pouco – disse ela, com um sorriso.

Ele olhou para Lili, os olhos se demorando sobre a gola cavada da blusa dela e sobre o tecido apertado lhe abraçando os seios.

– Você cresceu bastante.

Ela esticou as mãos e abriu o botão de cima da camisa dele, então foi para o seguinte.

– Ah, mais do que você sabe – sussurrou ela, sentindo-se incrivelmente livre. Uma mulher sensual capaz de deixá-lo acabado, do mesmo jeito que ele havia acabado com ela na semana anterior.

A primeira vez deles girou em torno de Cole dominando os sentidos dela. Esta noite era a vez de Lili.

Ela não iria deitar de costas e receber o prazer que ele queria lhe dar. Ela pretendia oferecer a ele com todas as moléculas luxuriosas de seu corpo. Ele havia oferecido a ela uma experiência da qual ela iria se lembrar até o dia de sua morte. Agora ela planejava fazer o mesmo.

Usando a coisa que ela fazia de melhor.

Lili examinou o quarto rapidamente, antecipando os acontecimentos.

– De onde saiu isto? – perguntou ela, apontando para uma antiquada cadeira de costas retas encostada no canto. A cadeira, uma cômoda simples e imaculadamente limpa e uma enorme cama de dossel eram as únicas coisas no quarto. A cadeira não tinha aparência de nova como o restante.

– Meus pais insistiram em me dar coisas... Eu precisava aceitar alguma coisa e não há espaço na sala.

– Não vai combinar com aquela TV que parece mais adequada à sala de um gigante – disse ela, com uma risada baixinha. Lambendo os lábios, ela apontou para a cadeira. – Vá se sentar.

Ele arqueou uma das sobrancelhas, porém obedeceu, observando com interesse para ver o que ela iria fazer. Lili olhou para o quarto, procurando por um rádio, um aparelho de som, qualquer coisa.

Que azar. O quarto de Cole estava quase vazio, contendo apenas a mobília e uma televisão menor sobre a cômoda. Não havia uma peça de roupa no chão, ou um cisco de poeira em qualquer lugar. Era quase espartano... militar, presumiu ela. E carecia do calor que ela sabia que Cole possuía.

𝐏𝐑𝐎𝐕𝐎𝐂𝐀𝐍𝐓𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora