25 - O verdadeiro Herdeiro

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Olá, voltei antes do sábado. Agora as atualizações vão ficar fixas no sábado ou antes se eu conseguir escrever tudo bonitinho.
LEIAM AS NOTAS FINAIS, TEM SURPRESA LÁ!

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Na maioria das vezes as pessoas têm um destino traçado e uma missão selada em suas almas. Uns vem com uma grande missão, outras nem tanto, mas todas ditam quem elas vão se tornar, sua redenção ou seu castigo. Passei muito tempo lendo sobre isso já que durante a infância pouco interagia com outras crianças, hoje eu entendo que era para me esconder de tudo. Só não contavam com que estava por vim.

Eu havia passado por toda uma juventude sem entender qual era o meu destino, quando a classificação não veio imaginei que nem mesmo algo estava selado em minha alma. Mal sabia eu que o destino já seguia seu curso quando Park Taehyung me encontrou, onde em uma vida normal e monótona algo assim aconteceria? Era absurdo pensar que a morte de minhas mães fora tudo premeditado pelo destino para que eu chegasse nesse ponto.

Jungkook ou Jeongguk já estava ligado a mim, se não fosse dessa maneira haveria outras que me fariam chegar a ele. Se as coisas tivessem sido diferentes, me pergunto se ele já teria assumido a presidência? Que papel eu teria em sua vida?

- Jimin... acha melhor pararmos aqui? - Falou Apo.

Eu nem havia notado que a moto havia parado, olhei para além da rua e tentei prestar atenção nos cheiros além do framboesas do meu amigo ômega. Mas não tive muito tempo para pensar já que ouvi daquela distância um rosnado alto sendo seguido por outros mais baixos, retirei o capacete para ouvir melhor mas apenas o rosnar se mantinha.

- Não, continua dirigindo e acelera. Toma não vou precisar do capacete - entreguei o capacete para ele que me olhou estranho. - Só faça.

Sem me questionar voltou a ligar a motocicleta, acelerando-a. Agradeci internamente não havia tempo para explicações, a verdade é que eu estava agindo mais pelo instinto que pela razão. Enquanto as casas passavam como borrões a primeira vez que estive ali veio a tona, as lembranças faziam minha cabeça doer como se algo puxasse fio por fio do meu cabelo em uma tortura lenta. Eu cheguei ali instigado pela curiosidade, corri por temor mas a paixão avassaladora dentro de mim me trouxe de volta. Era como devia ser.

- Aquela casa pertence à minha família - pensei e acabei falando em voz alta.

Apo pareceu não ouvir por conta do capacete, a casa em frente a que deveria ser a dos Do parecia uma lembrança vívida agora. Era apenas bem distante mas o suficiente para saber que já estive na parte de dentro, os motivos pelos quais estive não me pareceu bom. Era mais uma ação errática de minha família, na época parecia mais uma viagem de férias. Quando intenção principal era manter a mim e o dono da mansão o mais longe possível, não fazia sentido algum naquele momento. Éramos apenas crianças.

Não quis me apegar ao passado, tentar lembrar que faria a dor se tornar maior e continuava tentando ir com calma.

À medida que o portão - aberto - da mansão principal no final daquela rua se aproximava mais nervoso eu ficava, também cheio de um outro sentimento primitivo a qual eu não estava acostumado. Foi então que eu pude ouvir os gritos através dos rosnados.

- JUNGKOOK OLHA PRA MIM É A SOOIN, A SUA IRMÃZINHA... - o desespero em sua voz era evidente.

Céus, ela era minha pessoa favorita do mundo junto com o TaeTae, desde sempre.

Um rosnado alto foi a resposta a SooIn, todos os pelos existentes no meu corpo se arrepiaram como se respondessem assim como o meu lobo que parecia mais acordado que durante minha inércia do cio, mas dessa vez eu estava bem consciente.

Eu Sou o Ômega de Um Assassino? - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora