28 - Um tempo para nós

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Oi meus céuzinhos, talvez eu tenha demorado mais do que gostaria para postar, mas o importante é que aqui está mais um capítulo para vocês. Embora alguns não saibam estamos em contagem regressiva para o fim da fanfic, mas não fiquem tristes quem sabe não vem um volume 2 por aí?
Sem mais enrolação, boa leitura!

★★★


Dizem que uma grande calmaria sempre antecede uma grande tempestade, mas nesses últimos dias descobriram que os Park não são a definição de calmaria, embora eu já soubesse disso. Eu não esperava menos vindo deles que tinham Taehyung como filho além de mim, me adaptar ao ritmo deles não foi tão difícil como eu imaginei. Conviver com meu melhor amigo deve ter facilitado as coisas. Se por um lado eu convivia com a tempestade constante da minha família, do outro tinha o fato de Chanyeol discordar prontamente que eu vivesse na mansão J.J. Eu havia recusado mais de uma vez sua investidas de me convencer a ir embora de Busan, era um pouco frustrante que ele ainda não houvesse superado o fato óbvio.

— No que você tanto pensa? — Acompanhado da voz calma veio os braços em torno de mim, automaticamente meu lobo respondeu ao dele.

Um lobo interior não vem com um manual de instrução, às vezes ele parecia ansioso em demasiado outras como se houvesse sido beijado pela deusa da calmaria. A notícia boa é que podia sentir cheiros a metros de distância, e com certeza via bem melhor no escuro do que antes. Desvantagem? Instintos, às vezes eu podia rosnar de raiva sem controle algum ou querer explodir em minhas roupas para mostrar quem realmente eu era.

Bom, às vezes meu lobo falava dentro dos meus pensamentos e eu o chamava de totó em voz baixa. No começo eu achei que fosse alucinação, mas logo me acostumei, afinal nós lemos sobre isso na escola primária, na teoria parecia muito mais fácil de lidar do que prática.

— No Chanyeol — respondi ao sentir seu lábios encostarem em minha bochecha chamando minha atenção.

— Não se preocupe tanto, ele sempre foi assim. Eu até entendo, embora não concorde com a conduta que tem com nosso relacionamento — seu tom de voz era suave mesmo que fosse um assunto sério, esse era o Jungkook.

— Ele acha que sermos destinados impede de termos uma vida comum, você acredita nisso? 

— Não… meus pais são como nós dois, os lobos dele se reconhecem e mesmo assim meu pai ômega odiava muito o meu pai alfa no ensino médio. Como você pode ver, não durou muito tempo a relação de ódio e farpas, aqui estou eu como prova.  — O riso foi instantâneo para ele.

— Você não pode está falando sério!

— Meu pai ômega foi cruel, ele beijou um cara na frente do meu pai alfa — fez careta ao falar isto me deixando chocado pela nova informação.

— Você está brincando? — meu queixo caiu quando ele negou balançando a cabeça deixando claro que era sério.

— Era o irmão do seu pai...

— Quem? 

— Nós nunca vimos Park Jaebeom, eu e você. Ele é procurado pelo serviço secreto da presidência a anos — explicou o alfa dando-me um selo na testa.

Park Jaebeom

— Ele já fez muito mal para os meus pais, não tem nada haver conosco.

Ele beijou minha nuca o que automaticamente me arrepiava, mas eu não estava mais em mim. Mordi os lábios com tamanha força que chegou a arder, meus olhos arregalaram, minha respiração oscilou como se ar se tornasse pesado em meus pulmões e eu não conseguisse puxar mais. Por um momento não senti minhas pernas e me vi indo em direção ao chão se não fosse os braços fortes de Jungkook me puxando de encontro ao seu peito, onde automaticamente segurei no moletom que ele vestia puxando-o para mim.

Eu Sou o Ômega de Um Assassino? - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora