01 - Mansão J.J

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Sei que demorei exatos dois meses e alguns dias para postar, mas eu tenho passado por alguns altos e baixos que prejudicam minha inspiração para escrever. Vou tentar não demorar tanto para o próximo. Continuem comigo e acompanhando não só essa fanfic, mas também projetos futuros.
Boa leitura!
Beijinhos.

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Cheguei em casa ofegante, suando frio e completamente assustado como nunca antes havia estado, talvez um pouco impressionado com a estranha rua. Felizmente tia Amber não estava ali para me ver pois ela faria perguntas que eu não estava disposto a responder. Mas minha nossa, aquilo havia sido intenso o medo real se instaurando sobre todas as terminações nervosas do meu corpo e o instinto de autopreservação. Se ao pisar naquele lugar a princípio já havia gerado várias perguntas em minha mente, agora eu tenho mais.

De quem era aquela sombra? Não fazia sentido!

Entro no meu quarto, sem muita cerimônia me jogo na cama direcionando meu olhar para o teto, lembrando de cada detalhe do ocorrido. O abandono das casas, a destruição dentro de uma delas. O que faria uma família deixar tudo para trás, saindo apenas com a roupa do corpo? Por último não menos importante, a foto. Lembro da foto dentro do bolso do meu moletom e a retirei dali, não era uma foto tão antiga mas também não era recente. A garotinha fofa de aproximadamente sete anos, parecia uma bonequinha exótica, com seus brilhantes olhos e fios levemente bagunçados, parecia se divertir demasiadamente no meio das violetas do jardim.

Primeira pista, a garota "Innie" estava no castelo, mas sua foto estava na outra casa. Como eu cheguei a esta conclusão? Se as violetas e o jardim idêntico ao da mansão no fim da rua não fossem prova o suficiente, se olhasse mais além da garotinha na fotografia podia-se ver o começo da escadaria que levava a porta principal da mansão. Eu tentaria olhar melhor para ter certeza. Outras perguntas surgiram fazendo minha cabeça doer, para aliviar apenas faço massagem em minhas têmporas com o dedo indicador.

Eu estava realmente encantado com o jardim repleto de violetas e raras rosas azuis, eu sempre tive fascinação por estas espécies de flores. No entanto, eu não falava muito sobre isso pois, por algum motivo aquele fato entristecia minha mãe ômega. Não que ela dissesse diretamente, a cólera podia ser vista em seu olhar e o brilho se perdia, logo em seguida a pergunta se eu era feliz por nossa família vinha. Talvez fosse uma lembrança ruim e nada tivesse haver comigo, mas na maioria das vezes ela gostava de me manter no escuro. Ver aquele jardim me fez ter vontade de entrar lá, não só uma vontade crua mas eu instigado pelo mistério que girava em torno.

Eu não sou um protagonista de romance adolescente, mas se uma coisa eu aprendi lendo livros foi me intrometer sim onde eu não era chamado. Se Taehyung estivesse aqui com certeza teria dado um jeito de invadir aquele lugar mesmo contra a lei, éramos muito parecidos até em situações loucas como essa. Mas para ele era muito pior ser um alfa que invadir propriedade privada.

- Taehyung alfa, que piada! - Disse para mim mesmo rindo abertamente como um louco, talvez fosse realmente.

Ele não estava aqui para me repreender, afinal era uma tragédia engraçada que sua classificação fosse contra os genes dominante de sua tão renomada família responsável por sempre dar a luz a linhagem ômega lúpus. Quando em Daegu no meio da rua, ele me abraçou tão forte que poderia me sufocar um pouco. Seus olhos transmitiam uma dor crua, e mesmo sendo estranhos ele não exitou que eu fizesse parte de sua vida. Eu o entendi depois de ouvir sua história. Pobre Tae, teria que enfrentar seus demônios sozinho. Ele era como um irmão mais velho, apesar de eu ter mais juízo ou talvez tínhamos um sistema de compartilhamento de um neurônio só. O meu único neurônio.

Eu Sou o Ômega de Um Assassino? - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora