30 - A verdade seja dita

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Oii céuzinhos, espero que gostem do capítulo e votem (dêem estrelinhas). Agradeço pelos 60k de views e mais de 7k de estrelinas, tudo isso é graças ao apoio de vocês. Obrigado a leitora que fez a capa para mim, você é incrível, eu amei o presente.

• Avisos
Itálico para flashback ou pensamentos
Linguagem imprópria
Uso de armas

Boa leitura :)

★★★

Uma marcada deveria dar a segurança e a paz de saber que o outro sempre estaria ali, que tudo estava bem. Já li histórias que contavam o quão agonizante era para um ômega ou alfa marcado, a ausência de algo depois da marca, dificilmente eles seriam são ou simplesmente definhavam até a morte. A marca era uma ligação tão forte que muitos casais demoravam anos para se marcar, às vezes o lobo escolhia outra pessoa e todo o resto era desfeito.

A ausência dos pensamentos e sentimentos de Jungkook me assustavam, o vácuo dentro do meu coração e da minha alma me sufocavam. Eu não queria abrir meus olhos para confirmar que tudo que havia acontecido era real, e não haveria aquela voz dizendo-me "mi cariño é um sonho, acorde" ao invés não teria nada.

— Você acha que ele só vai acordar quando chegarmos em Busan novamente? — A voz de Taehyung estava alguns tons abaixo, deixando sua voz mais rouca por está sussurrando.

— É não sei, ele não estava sentindo o Jungkook. Isso é desesperador até pra mim. — Baekhyun respondeu.

— Eu não consigo entender.

— Quando você é marcado é como se estivesse completo, o vazio de não sentir as emoções e ouvir alguns pensamentos de seu cônjuge pode te levar à loucura. De modo geral isso simboliza a morte de uma das partes — a voz de meu padrinho se fez ouvir melancólica.

— Então o Jungkook está morto? — Perguntou Tae.

Nesse momento a mão em meu rosto tremeu, eu inconscientemente comecei a suar frio e com certeza se abrisse os olhos teria uma crise nervosa novamente. O fato é que eu tinha medo da resposta.

— Eu não sei, ninguém pode ter certeza até chegarmos a Busan — meu pai ômega tinha a voz trêmula.

— A culpa é totalmente minha, devíamos ter sido mais severos na procura do Jaebeom! — Meu padrinho tinha a entonação de nervosismo, o que era a reação mais normal para um pai ômega.

Quem de nós ficaria mais imerso em cólera ao não encontrar Jungkook ao chegarmos em Busan? Quem poderia nos culpar? Pelo ódio, pela raiva e pelo desejo de fazer justiça por si mesmos. Ninguém poderia me apontar, não haveria um esposo do futuro presidente sem o presidente, ele tinha que estar vivo. Embora eu não pudesse sentir.

— Não é culpa sua, você teve pena do irmão de Chanyeol quando encontramos a localização dele cinco anos atrás. Foi um pedido nosso, Chanyeol se sentia culpado por ter um pai absurdamente irresponsável com a paternidade do meio irmão. — senti o papai se mexer e sua mão tremer.

— Não temos certeza, parem de tirar conclusões — Taehyung advertiu.

Nesse momento abri meus olhos, não sabia o que me dava forças naquele momento, talvez a raiva de tudo sempre dar errado para mim ou possivelmente meu lobo pronto para ele mesmo ir a procura do que era dele.

— Eu tenho certeza — falei me sentando corretamente no banco do carro, não encarando ninguém em específico.

— Jimin, você tá legal? — Taehyung segurou minha mão que estava inconscientemente brincando com os dedos da mão de nosso pai.

Eu Sou o Ômega de Um Assassino? - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora