Boa leitura...
★★★
A brisa fria corria pelo ambiente do quarto de Jeon, a janela estava aberta onde eu conseguia ver perfeitamente a rua abandonada e um pouco mais além. Nada parecia realmente importante enquanto seus braços me cercavam era protetor, não porque eu precisava realmente mas sim porque eu queria. Precisávamos conversar sobre o que tinha acontecido, finalmente eu tinha um cheiro mas até onde isto nos afetava?
- Sabe, a teoria que eu tinha para o meu lobo aceita-lo? - cortou o silêncio com sua voz mais suave soando próxima a minha orelha.
- Não, você tinha uma? - perguntei em um tom diversão dando menos seriedade ao assunto.
A verdade é que eu tinha medo que agora que minha classificação estava prestes a ser dada Jungguk mudasse de idéia. Eu não suportaria ficar longe dele, algo dentro de mim gritava para proteger e cuidar desse homem como se minha vida dependesse de tal.
- Tinha, agora não faz sentido algum. Eu senti seu cheiro e nada aconteceu, na verdade eu só quis beija-lo mais. - ele explicou apoiando a cabeça em meu ombro.
- Oh... - limpei a garganta tentando disfarçar o turbilhão de felicidade que se instalava em meu peito. - Então isso significa que você vai parar de parecer paranóico e acreditar em mim quando digo que não fez nada?
- Eu tinha uma segunda teoria, mas ela também não faz sentido. - deu uma pausa dando um longo suspiro. - Eu achei que os remédios que eu tomava talvez estivessem dopando meu lobo, mas eu não os tomo desde que o conheci.
Espanto, surpresa. Esses eram os sentimentos que rondavam minha cabeça e a curiosidade sobre esses remédios. Virei de costas para rua, rodando dentro do seus braços até está cara a cara com ele. Subi minha mão direita por sua garganta até tocar seu queixo o segurando, puxo delicadamente para baixo em prol de ele desviar o olhar perdido da rua deserta para olhar para mim. Assim que nossos olhares se encontraram eu congelei.
"Eu posso sentir você, meu ômega!"
- Perdão? - questionei espantado pela voz de Guk ter ficado uma oitava mais grave.
- O que? - ele perguntou me olhando perdido.
- Você falou comigo, me chamou de ômega. Eu ainda não sei se serei ômega Guk. - expliquei.
- Eu não disse nada, Jimin. Eu... - foi então que seus olhos arregalaram e seus braços me trouxeram ainda mais para perto.
Não que eu estivesse reclamando do aperto em minha volta, na verdade, não havia outro lugar onde eu gostaria de está. No entanto, era muito bizarro o fato de eu contínuar ouvindo vozes do além. Certo que da primeira vez pareciam mais lembranças que realmente uma voz do além, e isso não faz sentido nenhum!
- Eu sei o que você está pensando, mas fique tranquilo. Não foi nada, esqueça essa voz. - Jungkook me trouxe de volta a realidade em seguida beijando minha testa.
- Tudo bem... - eu estava no mínimo desconfiado, mas nesse caso deixaria para lá. - Eu posso ver esses remédios que você tomava?
Ele exitou um segundo antes de me responder.
- Claro.
Logo fui solto e me senti estranhamente incomodado por isso. Mas não demorou para ele abrir algumas gavetas e voltar para mim. Entregou-me os tais remédios e os nomes eram um tanto esquisitos, de fato pareciam para controlar humor lendo a bula deles.
- Onde você compra eles? - pergunto abrindo um dos remédios líquidos para sentir o cheiro.
Era um único diferente, não havia nada nele era apenas uma pequena garrafa de vidro cor amarelado. Onde eu já havia visto tipos parecidos com este?
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Eu Sou o Ômega de Um Assassino? - Jikook
Fanfic[CONCLUÍDA] Um garoto ainda sem classificação é obrigado a morar com a tia que o detesta após a morte de suas duas mães, este é Park Jimin. Fadado a morar em Busan longe de tudo que conhecia, porém, tem seu instinto de curiosidade chamado ao saber d...