07 - O lobo interior de um lúpus e suas rosas azuis.

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Boa leitura, meus amores...

★★★



Três dias se passaram desde o dia do meu desmaio ainda não tínhamos notícias do Taehyung, ele era um maldito que me deixaria de cabelos brancos antes dos cinquenta. Para completar eu continuava a receber bilhetes ameaçadores, a qual de forma alguma eu contava a Jeon. Eu tinha medo que ele recuasse, e isso eu estranhamente não podia suportar.

Senhor Do Sungjae continuava a me olhar como se soubesse mais do que dizia, sua neta chegaria hoje a noite, a qual eu nem sabia que ele tinha filhos. De certa forma, eu não havia perguntado a Angelin também sobre isso.

Eu me mantinha de qualquer modo intrigado com os bilhetes ameaçadores. Quem poderia querer me vê longe do Jeon? Essa pessoa sabia perfeitamente que o mesmo continuava na mansão, que estava vivo, se culpando mas vivo. Tinha me comprometido a passar por cima disto para trazer Jeon para fora dessas paredes da mansão, estava disposto a lhe devolver a vida.

Pensando nisso eu dava uma pausa de cuidar do jardim para descansar, resolvi entrar na mansão para fugir do sol por um momento.

- Jeon. - chamei e não obtive resposta.

Olhei para escadas. Eu nunca havia subido lá, mas agora que tinha parado ali a curiosidade despertou.

- Jeon?

Mais uma vez nenhuma resposta.

Decido, comecei a subir as escadas. O estranho é que tudo parecia limpo, mas eu não via Jeon arrumando todo aquele lugar sozinho. Havia um total de cinco portas naquele corredor, tirando a sexta e sétima no final deste, portas duplas. E foi justamente a que me chamou atenção, e como uma abelha atraída pelo mel segui até lá.

Estranhamente o brasão daquela porta não era o mesmo do portão, tinha um K e um J gravado. E quando eu estava prestes a abrir, ouvi meu nome ser chamado. Me virei com tudo e bati diretamente com o peito de Jeon.

- Jeon, me desculpe... eu... - comecei olhando diretamente para o seu rosto e então percebi o olhar divertido que ele dirigia a mim.

- Tudo bem, Jimin. Você não seria o garoto corajoso que eu conheço se não fosse atrás de explorar o desconhecido. - e dizendo isto me beijou a bochecha.

Arregalei meus olhos segurei em seus braços que agora eu havia notado estarem descobertos, porque o mesmo estava usando uma regata. E o que era aquilo no seu braço direito? Tatuagens! Senti minhas bochechas queimarem por pensar uma quão sensual e atraente ele ficava assim.

- Você não está bravo comigo? - perguntei baixo.

- Não. - sorrio para mim.

Era irremediavelmente o sorriso mais bonito.

- Desde quando você tem tatuagens? - verbalizei meus pensamentos e isso o fez ri.

- Achei que tivesse notado o dos dedos, mas de certa forma eu ando sempre coberto não tinha como você vê. - dizendo tocou meu nariz em sinal de brincadeira.

Então segurei sua não para olhar sua mão e o notei ficar tenso, haviam letras ali. K no dedo indicador e um pouco abaixo um D, um S no dedo do meio e abaixo uma coroa, no dedo anelar o J e abaixo uma rosa, no menor dedo T e abaixo outra pequena coroa. No final eu não entendia nenhuma ligação entre as letras, e levantei meu olhar questionador para o maior que apenas levantou os ombros como se dissesse que eu teria que descobrir sozinho.

- Você confia em mim?

Lhe segurei o resto pedindo com os olhos para que sua resposta fosse positiva.

Eu Sou o Ômega de Um Assassino? - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora