Teóphilo - Capítulo 34.

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Sinto como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. Meu corpo dói, minha cabeça parece que vai estourar e meu coração... esse está a ponto de quase infartar.

A sensação de frustração é enorme.

Não existe dor, não física, mas emocional estimulado por todo o dano que o acidente me causou. Medo de uma possível rejeição e consequentemente de perder esta aproximação, amizade, carinho e paixão que me toma a cada dia por esta mulher e, toda essa coisa tem me assustado muito. Por conta de meus traumas e não conseguir controlá-los causando uma decepção ainda maior em Alessandra e isso está fora de cogitação. Quero estar pronto para receber seus toques e aprecia-los em meu corpo, não quero mais me sentir um monstro, quero ser livre e poder mostrar a mim mesmo que minhas escolhas anteriores foram ruins e me levaram a situação ainda piores, mas agora eu escolha mudar, escolho ser eu mesmo.

Com ou sem cicatrizes.

Uma hora depois do acontecido dentro daquela sala no dia da festa na empresa, vim para casa e me tranquei em meu quarto, remoendo tudo o que foi dito, o beijo trocado e o toque em meu corpo... Sentir suas mãos em mim me deixou desesperado. São anos sonhando com ela me tocando e me rejeitando, zombando de mim, do meu corpo.

Eu não suportaria ver na vida real o que me atormenta em meus pesadelos.

– Deus, preciso me livrar disso! – Passo as mãos no rosto com certa força, afugentando as lágrimas. A simples ideia de me afastar depois de provar seu beijo, sentir sua quentura, seu cheiro e a sua maciez me deixa doido. – Eu vou enlouquecer! – Sento-me na enorme cama de casal, inclino-me e apoio meu cotovelo em meus joelhos segurando minha cabeça. Me sinto tão esgotado, desequilibrado física e emocionalmente, meu humor está péssimo e eu preciso me controlar. – Eu preciso de ajuda. – Jogo meu corpo na cama e percebo que estou chorando. Passo minhas digitais em meu rosto e limpo o rastro da lágrima fugitiva.

Fecho meus olhos e fico relembrando os poucos minutos que estive com Alessandra naquela sala e, Deus...ela é perfeita!

Perfeita demais para uma pessoa tão quebrada como eu.

Ergo minhas mãos e olho meus dedos que cavaram na em sua nuca, reivindicando seus deliciosos lábios e depois desceram por seu corpo roliço e se afundaram em sua cintura. Minha vontade era de leva-los até sua enorme bunda e apertar deixando minha marca nela.

Alessandra é fascinante em todos os sentidos.

Maravilhosa.

Linda.

Graciosa.

Encantadora.

Atraente...muito atraente.

A cada vez que me lembro que a tive em meus braços e por minha causa ela se foi, me deixa enfurecido e decepcionado e ainda mais excitado. Alessandra me passa uma sensação tão boa e, eu preciso ser bom para ela também. Quero que ela sinta o mesmo que eu sinto quando estou ao seu lado. Eu desejo que ela se sinta segura, protegida e amada, muito amada.

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