Teóphilo - Capítulo 47.

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Quando decidimos que queremos mudar nossos hábitos, nosso modo de pensar, de agir e de falar nós conseguimos e ainda nos pegamos admirados pela mudança que decidimos ser. É engraçado como até a forma como vemos as coisas mudam.

Pensando em como era minha vida até a pouco mais de dois meses, eu percebi que apenas existia, eu não vivia, mas sobrevivia. Olhando em volta vejo como as coisas mudaram, por longos anos as cores a minha volta se apagaram deixando somente o preto no branco.

A minha vida era sem cor, sem brilho, sem vida, sem esperança.

Quando resolvi mudar, passei a enxergar as cores novamente, reencontrei amigos e o mais importante e significativo de tudo encontrei o amor-próprio e o amor da mulher mais incrível de todas!

Com medo de julgamento dos outros, não percebia que eu os julgava, imaginava que eles sentiriam repulsa ao me ver, zombariam de mim, me humilhariam e me excluiriam de suas vidas.

Miserável, eu fui um miserável hipócrita.

Tinha medo de ser julgado, mas quem era o juiz das ações, falas e sentimentos das pessoas com relação a mim era eu mesmo com meus achismos, seguindo minhas próprias opiniões sem querer ouvir o que as pessoas pensavam ou pensariam de Teóphilo Salazar.

Um mero mortal cheio de erros com um passado sombrio e desgraçado, julgando as pessoas por conta de um olhar ou de um cochicho, eu deveria ter olhado para o meu "rabo" e ter deixado o dos outros em paz.

Eu sei, eu era um idiota!

Imaginar minha vida até quando eu morresse era um de meus passatempos, não posso dizer que era meu predileto, mas eu imaginava meus dias se findando, sem amigos, sem uma família para dizer que era minha, sem filhos, sem um amor...

Me arrepio todo ao sentir os dedos de Alessandra entranhando em meu cabelo, suas unhas arranham meu couro cabeludo e a outra em minhas costas descendo suas digitais por minha pele cheia de lembranças de um passado ruim e doloroso. Vez ou outra ela grava suas unhas me fazendo arfar e quase implorar por mais.

Excitado e cheio de tesão!

Delícia!

Desço meus lábios em seu pescoço, beijando e mordiscando sua pele, minhas mãos descem pela lateral de seu corpo alisando, apertando e reconhecendo cada milímetro de pele achocolatada que me faz duro sempre que lembro que já explorei com meus dedos e boca, mas sempre sinto que não foi o bastante. Sugo sua língua fazendo-a gemer, mordo seu lábio inferior e novamente abocanho sua boca e tiro tudo o que é meu de seus lábios carnudos.

Dedilho suas costas e pego as pontas da faixa de seu sutiã, uma em cada mão, seguro os ilhós e os ganchos e solto a peça deixando seus seios pesados livres. Me afasto e vejo seus mamilos escuros e pontudos que me deixam com água na boca e me fazem baixar e suga-los, venera-los e reivindica-los como meus, enquanto minhas digitas percorrem o caminho até sua virilha.

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