Na manhã posterior ao anteriormente acontecido, Andrea, ás 11:30 da manhã, encontrava-se em frente a um espelho no seu quarto a atar uma fita ao cabelo, vermelha com bolinhas brancas que combinavam com o seu vestido de verão cor de neve com detalhes de flores silvestres na cintura a acompanhar com uns sapatos bege, de seguida a tratar da sua leve maquilhagem e por fim, depois de 1 hora a escolher uma roupa e a tratar dos detalhes, a contemplar a sua imagem e a perfumar-se enquanto sentia o belo cheiro a bolachas da avó, que saberia que estavam a sair do forno.
Nesse mesmo momento, Diego encontrava-se a passar o seu perfume em si, enquanto se observava no espelho da casa de banho, de calções de ganga bege e camisa azul oceano, e um casaco leve atado aos ombros. Às exatas 11:44 este pegara nas chaves, num cesto de picnic que tinha á sua espera á porta e prosseguia viagem, devagar e sem pressas uma vez que tinha tempo, para chegar á casa de Andrea.
Novamente na casa de Andrea, esta descia as escadas enquanto a avó tirava as bolachas famosas dela.
-Bom dia, filha! Ai que bela que estás! - diz a avó retirando as bolachas e sorrindo para a mesma como uma mãe a ver a filha a descer das escadas com o vestido de baile de finalistas.
-Obrigada, avó, que cheirinho- diz a mesma indo dar um beijinho de bom dia na bochecha da avó e dando uma pirueta para mostrar a sua roupa e todos os detalhes á avó, e nesse momento o avô entra ficando maravilhado com as vestes da mesma.
-Uau, estás tão bonita Andy, isso tudo para o rapaz? Deve de ser mesmo especial- diz o mesmo com uma expressão de surpreso.
-Obrigada, avô, e sim ele é mesmo especial.
-Hmm veremos- diz o avô com cara de desconfiado misturado com um sorriso.
-Aqui linda, fiz estas bolachas para o vosso belo picnic- diz a avó dando as bolachas que estavam numa caixinha de palha que abria exatamente como uma cesta de picnic
-Grazie mille, avó!
Nesse momento, as 12 badaladas tinham acabado de ser ouvidas do relógio de parede da família Ackerman quando a buzina de um carro ouve-se do lado de fora, o avô levanta-se em grandes pressas e segue Andrea á porta juntamente com a avó e ao abrirem a mesma estava Diego encostado ao carro, descapotável de onde se via uma cesta de picnic grande, o mesmo olhando para os 3 desencosta-se e diz.
-Bom dia a todos- com um sorriso que valia mil estrelas.
-Bom dia Diego, apresento-te os meus avós, a minha avó Julieta e o avô Pietro, avós este é o Diego.
Diego aproxima-se indo cumprimentar os avós, a avó de Andrea é cumprimentada com um beijo na mão e uma vénia, e o avô de Andrea com um aperto de mão enquanto o senhor fazia uma cara de desconfiado e trancada o tempo todo.
-Vamos- diz Andrea tentando fugir do avô.
-Espera, tenho um presente para os teus avós.
Ambos os avós ficam perplexos e confusos com o que o mesmo dissera, e posteriormente Diego retira da mala do seu carro um saco, entregando a ambos que estavam á porta a olhar para o que estava a acontecer.
-Aqui têm, diretamente das vinhas da mansão de Sicília- diz dando 3 garrafas do vinho mais caro existente, 1 tinto, 1 branco e outro verde, que eram igualmente os vinhos favoritos de ambos.
-Ai rapaz não era preciso! - diz a avó dando uma cotovelada ao avô que estava perplexo com aquelas garrafas que valiam mais do que talvez a casa delas combinada com mais duas no bairro.
-Aaaa sim, sim rapaz muito obrigado! -diz o avô retirando a sua cara de desconfiado e dando o seu sorriso honesto, deixando Andrea mais descansada com a relação dos 3- mas permite-me perguntar, como é que conseguiste as garrafas da vinha do senhor Tio Costa?
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𝑳𝒂 𝑳𝒂𝒄𝒓𝒊𝒎𝒂 𝒅𝒊 𝑮𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂
Historical Fiction"O tempo é algo relativo, as rotinas algo derrubáveis, o que parece ser para sempre não é, e o que está sempre a mudar poderá estagnar." Eis a lição desta história carregada neste livro, nestas páginas, onde 5 adolescentes numa Sicília de 1939 vêm a...
