Mais tarde nesse belo dia que parecera uma miragem, um sonho, um filme romântico do qual parecia ser improvável de sequer se desenrolar parte do mesmo, lá se encontrava a bela moça, Andrea, na sua humilde casa tradicional italiana, localizada numa das dezenas de ruas, apertadas e feitas de calçadão de pedra negra, preenchidas com casas de diferentes cores, desde rosas a amarelas, até mesmo a pretas. A casa de Andrea era vermelha, cor de cereja bela, aquela que brilha sozinha debaixo do sol escaldante de Julho e fala sem palavras a seguinte frase, "come-me".
No seu quarto, humilde e simples como Andrea em si, sem grandes decorações luxuosas, mas sim pessoais, como imagens e fotografias nas paredes, vinis e belas pinturas de artistas locais, e um tocador, onde a mesma se maquilhava e se via ao espelho com o seu belo vestido cor de cereja cintura de vespa, que mostrava de certas formas as belas linhas de desenho da mesma.
Enquanto esta se maquilhava, 2 moças da idade dela entram pelo quarto adentro, com vestidos e maquilhagens do mesmo estilo dela, uma alta, de estatura mais magra, loira e com uma atitude robusta e a outra mais baixa, de cabelos cor de mel e mais tímida, característica possível de ser observada apenas com o seu olhar.
-Andrea! Estás pronta a festa quase que vai começar!
-Giovanna, Milena? O que fazem aqui?
-Aaaa Ciao?! Combinamos ir juntas lembraste...- diz Giovanna olhando-se no espelho.
-Bolas esqueci-me, bem amigas como irei dizer isto... - diz Andrea com uma certa timidez.
-Não me digas que já vais com alguém? – pergunta Milena olhando para Andrea com um ar desconfiado.
-Yap, vou...
-Para tudo! Só vais se for um rapaz uma loba solitária! - Diz Giovanna séria ma com um tom de brincadeira na voz
-Bem, por acaso...
Ao dizer esta frase, Giovanna e Milena olham uma para a outra, de seguida para Andrea e começam a correr, sentando-se ao seu lado em 2 segundos, energéticas como típicas adolescentes á procura de amor nas suas vidas aborrecidas, aliás esta energia de ambas ainda era acentuada devido ao facto de Andrea, uma mulher digamos que não precisa de nada nem ninguém para se safar, uma mulher independente que não precisava de um rapaz na sua vida finalmente teria aberto o seu belo coração a alguém.
-OK conta tudo, quem é? Quantos anos? É de onde? Quando é que vem? Dio Mio, vamos vê-lo?
-Calma! O nome dele é Diego, tem 19 anos e é de Barcelona, deve de estar mesmo a chegar e por isso têm mesmo de ir! – diz com um tom de voz meio envergonhado e temoroso
-Espera, mas nós queremos vê-lo! -diz Milena com carinha de carente.
-NÃO! Vá, ele também vai á festa, vão se embora- diz empurrando ambas para fora do seu quarto, quando no corredor ouve-se a buzina de um carro.
-UUUU é ele! - diz Giovanna energética!
-Não, vocês ficam aqui e só saem quando ouvirem o carro ir embora! -diz Andrea acelerada e ansiosa, e até nervosa talvez.
-OK mãe-dizem ambas as amigas em coro, revirado os olhos.
Andrea correra pelas escadas abaixo, e antes de sair esta é interrompida por um personagem que estava de pé na cozinha, local que se encontrava ao lado da porta de saída de casa, era o avô de Andrea, Pietro, que se encontrava a arrumar a cozinha para ajudar a mulher.
-Andrea? Já vais amore mio?
-Oh sim avô – diz parando de repente- vou para a festa no átrio da praça
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𝑳𝒂 𝑳𝒂𝒄𝒓𝒊𝒎𝒂 𝒅𝒊 𝑮𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂
Tarihi Kurgu"O tempo é algo relativo, as rotinas algo derrubáveis, o que parece ser para sempre não é, e o que está sempre a mudar poderá estagnar." Eis a lição desta história carregada neste livro, nestas páginas, onde 5 adolescentes numa Sicília de 1939 vêm a...