Capítulo 9- A call to Rome

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Conforme vamos avançando na história retratada, o mês de agosto chegara às terras do tempo, a Sicília, onde o calor do verão retornara após um Julho ligeiramente atípico com certas chuvas, mas nem por isso com uma meteorológica pouco italiana, mediterrânica, onde o sol prevalece sempre mesmo após as batalhas contra Zeus e os relâmpagos raros por aquelas bandas.

Aquele dia em particular, 1 de agosto de 1939, voltaríamos á casa de tio, a mansão Costa onde Diego pagara mais uma visita ao seu tio que o pedira para este comparecer naquela manhã de sol de um verão que se encontrava a caminho do seu fim, mesmo que esse fim ainda estivesse longe de vir.

Diego, de calças negras e t-shirt branca posta para dentro das calças, como a moda daquela época sugeria, andava pelos corredores da mansão em direção do seu tio, cuja localização desconhecia, a do tio e a sua própria uma vez que com a dimensão daquela mansão, e a sua disposição de labirinto, qualquer um se perdia naqueles corredores escuros e nórdicos em segundos, até que uma empregada, conhecida de Diego, vira que este estava meio perdido mais uma vez e fora ter com ele para prestar ajuda.

-Bom dia, menino Diego- dissera uma senhora, de metro e 3 réguas de 20cm, de cabelos ruivos encaracolados, forte, mas não cheia, ativa e com uma postura de rainha e de batas brancas com rosas vermelhas e um lenço no cabelo, com uma cesta do pão na mão e uma cara de avó que qualquer pessoa sentiria confortável de olhar- Está perdido?

-Aí Rosa é sempre a minha salvação, sim estou- diz rindo- mesmo tendo vivido a maior parte da minha vida nunca me oriento bem por estes corredores.

-Ó lindo não é o único, até o seu próprio tio fica perdido quando quer ir á casa de banho e lembra-se que tem 12 espalhadas pela propriedade, o seu tio está na biblioteca.

-Ah okay...e isso é- diz num tom mais baixo tímido com um sorrisinho de criança.

-Ao fundo do corredor, última porta á esquerda menino.

-Obrigado, Rosa, tenha um bom dia.

-Para si também menino, se precisar estarei na cozinha a fazer o seu almoço preferido.

-Uuu então passarei por lá para ajudá-la- diz sorrindo e indo para a biblioteca.

Na biblioteca de tio, uma bela e enorme biblioteca de 2 andares, coberta por prateleiras de madeira negra, cheia de livros de cores nobres e escuras entre os azuis, verdes, vermelhos e amarelos; com uma clarabóia ao centro e um Mesa nini que permitia ver do segundo andar para baixo, para a sala com carpetes vermelhas com estilos marroquinos de azuis e verdes, com uma lareira maior do que a de um forno de padeiro, e uma secretaria que em termos de cumprimento era maior que o próprio Diego, que se encontrava ao fundo da sala e permitia que quem estivesse sentado na mesma estivesse virado de frente para quem entra-se por aquela sala. Entrara Diego que vira o seu tio a terminar uma chamada telefónica, com uma cara não muito satisfeita.

-Bom-dia, tio, posso?

-Sim força rapaz entra.

-Chamou-me para vir cá? -diz Diego entrando e fechando a porta de madeira cor de chocolate que era maior do que ele talvez 1 metro.

-Sim, sim, tenho algo para te contar...

Diego sentara-se em um dos sofás que estavam frente a frente, no centro da grande sala perto da lareira, onde ambos se sentavam frente a frente.

-E então? Já percebi que as notícias foram melhores...

-Bem, o comissário das Forças Armadas Italianas chamou, todos os grandes generais e almirantes de patente alta para Roma, na próxima semana...- diz tio com a cabeça cheia.

𝑳𝒂 𝑳𝒂𝒄𝒓𝒊𝒎𝒂 𝒅𝒊 𝑮𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora