Capítulo 18- Art Gallery

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Algures na negra e melancólica, bela e virtuosa Roma que ainda seria influenciada pela tristeza negra das nuvens carregadas e relâmpagos ofuscantes de Zeus, Diego encontrava-se numa espécie de grande museu de arte romana que teria sido convertido para uma espécie de ginásio privado, onde alguns jovens que vira na sua reunião estariam presentes. Reunião essa da qual este ainda tentava assimilar, assim como de toda a situação onde estaria metido, trazendo perguntas como "Quem seria aquela gente?", "Que ordem seria aquela que tanto falavam?", "Quais os seus objetivos?", "Porquê querem ele metido naquilo tudo?".

Este conforme visualizava o museu, perdido no meio de caminhos de exposição de retratos e esculturas feitas em mármore e bronze, de grandes lutadores de guerras e histórias antigas, que se tornaram em lendas, mitos, heróis e vilões, grande homens definidos com corpos de deuses, grandiosos quer na postura quer na bravura que era retratada pelo olhar sério de guerreiro pronto a lutar, contra o sol e o mar, por entre as marés da batalha. No meio da sua observação, este é surpreso por Sofia que aparecer por trás, assustando-o com a simples presença que fora detetada por Diego ver a cara dela quando olhara por detrás do seu ombro direito.

-Perdido?- pergunta a mesma, observando um Diego que estaria atentamente a glorificar as obras na sua cabeça.

-Aaaa... Bem sim, não só neste museu mas em geral de onde estou inserido neste momento...

-Bem, tudo o que poder responder irei fazê-lo, mas enquanto vamos para o treino.

-Treino? Num museu?

-Sim, já verás, segue-me -diz começando a andar pelo resto do corredor extenso que estaria á direita de ambos, de tetos altos de mármore, rigorosamente decorados com retratos angelicais e belos de deuses em batalhas e flores em harmonia, como uma típica música clássica que mostraria grandes momentos de timbre e momentos em que o som acalmara de tal forma que parecera que um silêncio se mistura com os sons de volume baixo de instrumentos que abençoavam os ouvidos.

-Então explica-me... -diz seguindo Sofia pelo corredor, com as mão atrás das costas da sua farda preta militar, conforme olhava mais uma vez em redor para as belas peças de arte- Que ordem é esta a que agora me meteram?

-Bem muitos chamam-nos Maçónicos, Iluminatis, Anciões do tempo, Templários, até a Ordem do culto da Antiga Grécia... Mas bem digamos que somos todos eles e nenhum deles, somos uma ordem que procura através da ordem e paz, inserindo-nos pelas sombras da sociedade e as várias áreas da mesma, politicas, ciências, milícias, religião, entre outras...

-Então... Procuram controlo é isso?

-Não, controlo é uma palavra muito forte, Ordem. No caos existente no mundo, para proporcionar a paz, a virtude e terminar com esta guerra o mais rapidamente possível.

-E para tal ficam do lado de fascistas e nazistas?- pergunta Diego confuso, sendo então parado por Sofia para que falasse mais baixo.

-Não é esperto falar mal de fascistas na casa deles...- diz a mesma piscando o olho- A nossa ordem não apoia os idealismos dessas duas religiões idealistas, apenas encontramos um meio para obter um fim, se não os vences junta-se a eles certo?- diz a mesma olhando para tras piscando o olho

-Espertos, andam com os mais fortes.

-Exato.

-Então e... Como é que chegaste cá?

-O meu pai é o ministro dos negócios estrangeiros de Mussolini, mas já está nesta Ordem á mais tempo que está sobre ordens do fascismo italiano, aquele homem que tanto te fazia perguntas na nossa reunião era ele.

-Hm cativante sem dúvidas - diz sorrindo.

-Não nos leves como maus da fita, procuramos o mesmo que todos, Paz, Ordem e um mundo melhor, apenas isso.

𝑳𝒂 𝑳𝒂𝒄𝒓𝒊𝒎𝒂 𝒅𝒊 𝑮𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora