Charlotte Davis, uma renomada agente secreta que pertencente ao grupo S.T.A.R.S, recebe a perigosa missão de acabar com o traficante mais perigoso do mundo. Tudo poderia dar certo. Ela cumpriria sua missão sem problemas, mas o destino gosta de prega...
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Charlotte
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Estacionei o carro em frente a casa de Annie e mandei uma mensagem para ela, olhando para Chloe que parecia entretida com alguém em seu celular. Respirei fundo e abri o porta malas quando vi minha amiga trancando o seu portão.
- Eu juro que se você ficar a nossa viagem o tempo todo no celular, eu confisco ele até voltarmos. - comentei e ela me olhou, sorrindo.
- Desculpe, era apenas o Liam. - deu de ombros, deixando o aparelho de lado. - Essa menina é de confiança mesmo?
- É sim e você vai gostar dela. Annie e eu éramos inseparáveis na época da faculdade.
A porta traseira do carro abriu e ela entrou, afivelando o cinto a sua frente e nos olhando.
- Oi meninas. - nos cumprimentou - E então, partiu Havaí?
Liguei o carro e dei partida no mesmo, aumentando um pouco o volume do rádio enquanto dirigia com destino ao aeroporto, já que eram quase quatro mil e duzentos quilômetros de distância e precisávamos atravesar pelo menos um pouco do oceano pacífico até chegarmos. E confesso que passar quase seis horas em um avião também não é muito agradável.
***
Desembarcados no Aeroporto Internacional de Honolulu, onde seguimos de táxi por quase meia hora até Oahu. Assim que pagamos a corrida para o motorista, descemos do carro nos surpreendendo completamente com a enorme casa que Tyler havia alugado para nós. Segundo ele, tinha contado a história para o irmão que a propriedade era emprestada de um grande amigo e que eu estaria aqui também caso precisassem de proteção. Decidi que a melhor coisa era vir um dia antes dele, assim não teria nenhum problema de todos virmos no mesmo avião.
Desde a nossa noite juntos mal tivemos tempo de conversar um com o outro, até porque o único momento que ficávamos perto era quando eu o acompanhava na ida e volta do seu trabalho. Nossas vidas estavam tão corridas que um simples "bom dia ou boa noite" era o máximo de palavras que trocávamos. Não sei se foi exatamente alguma coisa que eu fiz, mas tenho certeza de que essa viagem será ainda mais para explorar os nossos horizontes em relação à isso.
