Capítulo 22

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Nathan

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Nathan


Depois de praticamente Charlie me expulsar de sua vida, eu fui para a minha casa. Eu até poderia ficar insistindo em correr atrás dela, mas eu estava cansado. Eu sei que o erro foi meu, eu não deveria tê-la ignorado e fui um completo idiota ao achar que depois de tudo que eu a fiz passar, ela me aceitaria de volta. Eu tinha esperanças de assim que ela voltasse de sua viagem, poderia conversar e resolver as coisas como dois adultos civilizados, mas como não é novidade para ninguém, isso não ocorreu.

Joguei as chaves em cima de uma das mesas que tinha logo após a porta principal e retirei meu casaco, pendurando-o no cabideiro. Fui até a cozinha e tirei de dentro da geladeira a comida que Ana havia preparado no dia anterior. Coloquei ela no prato e a esquentei, subindo para tomar um banho.
O resto da minha tarde foi monótona. Por causa do acidente, não pude voltar a trabalhar até a psicóloga da compainha área me liberar e posso dizer que ela não está muito afim de fazer isso. Não que Diane seja uma pessoa má, eu até entendendo quais são as suas obrigações ali, mas por mais que eu fale o quanto estou melhor r que nada do que aconteceu vai me causar um tipo de trauma, ela insiste dizer que eu preciso de mais tempo.

Com os últimos dias vagos na minha agenda, comecei a assistir uma série na Netflix e estava vendo mais um capítulo dela quando a campainha tocou. Peguei o moletom que esgava ao meu lado e o vesti, descendo as escadas sem um pingo de pressa. A barulho soou novamente e dessa vez eu apertei meus passos, observando através do olho mágico quem era.
Por alguns instantes eu tive a sensação de que o meu coração havia parado. Por mais que eu quisesse admitir que não era isso que estava acontecendo, eu não conseguia. Tirei a maçaneta e respirei fundo, encarando a mulher a minha frente. Ela usava uma calça jeans, tênis branco e uma camiseta preta de Friends, além de estar com uma jaqueta de couro também da mesma cor. Nossos olhares se conectaram e permaneceram assim prolongou minutos, até eu piscar algumas vezes para sair do transe.

- Charlie? - perguntei, ainds não acreditando que ela estava na minha frente - Acoteceu alguma coisa?

Ela permaneceu em silêncio, fitando-me descaradamente. Antes que eu pudesse falar algo mais, seu corpo se inclinou contra o meu e estávamos prestes a nos beijar quando ela se desequilibrou e caiu sobre mim. Se eu não tivesse segurado sua cintura, com certeza seria um tremendo tombo.
Charlie começou a rir e foi então que eu senti o seu hálito quente regado a álcool. Ela fez um biquinho quando a afastei e se escorou no batente da porta, passando as mãos nos seus fios loiros.

Dupla Identidade (Readaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora