Oh! Deus! Ele me pediu em casamento mesmo produção?
O lugar que estávamos era reservado, pois ele sabia como me sinto constrangida com muitas pessoas ao redor, os garçons haviam nos deixado sozinhos e lá estava ele, ajoelhado na minha frente, com dois anéis em uma caixinha, um deles de diamantes e esperando a minha resposta.
Me levantei e parei na sua frente, estendendo a mão esquerda na sua direção e balançando a cabeça freneticamente em positivo. Ele colocou o anel do meu dedo anular e se levantou, passando as mãos em volta da minha cintura, me puxando para um abraço. Depois de darmos um beijo de cinema, ainda mais de Hollywood, peguei a outra aliança da caixinha e coloquei no seu dedo, voltando para abraça-lo.
- Isto já estava combinado com o restaurante? - perguntei, limpando as lágrimas
- Sim. - deu um sorriso e se afastou, sentando novamente na cadeira.
- Vou arrumar a minha maquiagem.
Ele concordou e me observou, caminhando para o banheiro, onde retoquei todo o estrago feito.
Quando retornei, a comida já estava na mesa e Nathan mexia no celular. Assim que me viu, colocou o aparelho em cima da mesa e me dirigiu o sorriso mais lindo que eu já vi.Comemos a nossa comida e ficamos conversando, até irmos para o carro.
- Tá com frio? - perguntou- Eu estou bem. - dei um sorriso
Ele se aproximou mais, soltando minha mão e pensando o braço pelo meus ombros. Passei o meu braço direito pela sua cintura e caminhamos em direção ao automóvel.
Ele abriu a porta e a fechou assim que entrei, passando para o lado do motorista e entrando no carro.- Você é muito educada para dizer que está com frio. - sorriu e ligou o carro - Porque realmente, está frio.
Não falei nada, apenas dei um sorriso e liguei o rádio, que tocava Uptown Funk, do Bruno Mars featuring Mark Ronson. Ele ligou o aquecedor e fomos para a minha casa.
Após parar em frente ao prédio, ele olhou para trás e pegou algo que estava no banco traseiro.
Uma caixa azul, com um laço estava em sua mão.- Mais presente? - perguntei surpresa - Nathan eu...Não precisava.
- Acredito que vá gostar. - sorriu - Tome.
Peguei o presente de sua mão e abri o laço, retirando a tampa e vendo uma caixinha preta. Peguei a caixinha e a abri, revelando um colar com um pingente em forma de chave.
- Toda vez que vêz que estiver em apuros, em perigo ou qualquer coisa, olhe para este colar e saberá que sempre estarei do seu lado. - pegou o colar de minha mão e levou ao meu pescoço, prendendo o mesmo. - Isto é uma chave porque o meu coração pertence a você. E só você tem a chave. Não se esqueça.
Passei a mão pelo colar e em seguida o abracei, perguntando no seu ouvido se ele queria subir. Ele deu um beijo no meu pescoço e aceitei isso como um sim. Ele deu a partida no carro e o levou para a garagem, indo logo em seguida para o elevador.
Fizemos amor naquela noite.
Estava deitada com os olhos fechados, de bruços, pensando em coisas alheias quando sinto um peso em cima de mim. Abro os meus olhos e lá está ele, sorrindo feito um bobo.
- Você é pesado. - falei, fechando os olhos novamente.
- E você acha que você não é?
Olhei pra ele furiosa e dei um tapa no seu braço.
- Está me chamando de gorda?
- Não correria este risco. - sorriu e beijou a minha têmpora
- Eu também pensaria assim se estivesse no seu lugar. - empurrei ele de cima de mim e me levantei, me enrolando no edredom. - Ainda bem que você pensa. - dei um sorrisinho e uma piscadela, caminhando para o banheiro.
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Dupla Identidade (Readaptação)
General FictionESTE LIVRO ENCONTRA-SE EM PROCESSO DE READAPTAÇÃO PARA QUE AS VISUALIZAÇÕES NÃO FOSSEM PERDIDAS, OPTEI POR NÃO RETIRAR A PUBLICAÇÃO DO MESMO, OU SEJA, MUITOS CAPÍTULOS ESTÃO DESCONEXOS E FORA DE ORDEM. Charlotte Davis, uma renomada agente secreta q...