Chapter 10

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Na manhã seguinte, uma sexta feira, Jennie contava, com uma certa chateação, o que havia acontecido para Jisoo e Rosé, ela não estava crucificado a loira, apenas ficou chateada pelo fato de estar em uma dúvida enorme sobre o que a menina pensou ou está pensando sobre ela, ela só queria deixar claro que não queria atrapalhar ou ser indiscreta demais, só queria ajudar.

— espero que ela não tenha pegado ranço de mim. — ela disse baixo enquanto caminhava entre Jisoo e Rosé.

— pegando ou não, ela é uma mal educada. — Jisoo disse.

— o que custava ter pegado a cesta e agradecido? Af. — Rosé disse perplexa.

— em fim, vamos esquecer isso, ela deve ter tido seus motivos. — Jennie disse compreensível e as três sentaram em uma das mesas do refeitório.

— olha quem vem ali. — Jisoo diz movimentando as sobrancelhas pra cima e pra baixo com um sorriso sapeca para Jennie que riu revirando os olhos.

— olá, meninas. — Yuna as cumprimentou sentando ao lado de Jennie.

— olá. — elas respondem em uníssono.

— oi, gatinha. — ela disse dando um selinho rápido nos lábios de Jennie.

— oi. — disse sorrindo contra sua boca.

— então, planos para esse fim de semana? — Yuna pergunta animada.

— por enquanto não, pensando em algo? — Rosé questionou.

— um amigo vai dar uma festa, querem ir? — perguntou.

— hmm, festa, tô dentro. — Jisoo respondeu com um sorrisinho sapeca.

— acho que tô precisando de uma festa. — Rosé disse passando o braço pelo ombro de Jisoo.

— e você? — Yuna pergunta a Jennie, que suspirou se acomodando nela.

— não vou dar certeza, porque vocês sabem, mas vou tentar. — disse dando de ombros.

Eles aproveitaram o resto do intervalo, comeram sanduíches e compraram algumas balas. No final da manhã, Jisoo e Rosé foram pra casa juntas como de costume pois moravam uma rua de distância, geralmente Yuna acompanha Jennie até certo ponto mas hoje tinha um compromisso com os pais, então a garota seguiu sozinha até em casa. Quando chegou perto da casa dos Manoban, ela desacelerou os passos e encarou a casa pensando se seria uma boa ideia ir até lá vê se a garota estava bem, ela queria muito conversar com ela, saber o porquê estava chorando, o porquê de ter batido a porta na cara dela duas vezes, eram muitas perguntas que ela queria que fossem respondidas o quanto antes. Ficou tão perdida nos pensamentos que nem percebeu que já estava parada bem na porta pronta para tocar a campainha e foi isso que ela fez, logo o som ecoou pela casa e uma figura masculina abriu.

— olá, senhor Manoban! — ela disse envergonhada.

— a, olá. — ele respondeu surpreso mas feliz pela visita.

— sua filha está? — perguntou apertando o lábio e ele olhou estranhando.

— a, é que ontem quando fui ao banheiro, eu vi ela e ela parecia um pouco pra baixo, só queria saber se ela está bem. — disse encolhendo os ombros olhando pra baixo.

Marco estranhou de início, mas achou linda a maneira que Jennie parecia preocupada com a sua filha.

— a sim, sem problemas, pode ir, ela tá no quarto é a segunda porta a direita. — ele disse gentilmente dando espaço para ela entrar.

Ela ficou um pouco mais aliviada pela forma gentil que foi tratada e assim subiu até o segundo andar, já sabia onde ficava o quarto então foi direto até lá, bateu na porta mas não foi atendida. Lisa estava do outro lado escrevendo em seu diário, era a primeira vez que ela fazia aquilo, mas já havia sido aconselhada a fazer antes pois poderia ajudar, então sua mãe comprou um pra ela uns meses atrás, mas só agora ela sentiu a necessidade de usar. Ela ouviu as batidas e ficou encarando a porta sentada no chão em cima do seu tapete felpudo.

YOUR LOVE SAVED ME | JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora