| SINOPSE |
Lalisa Manoban costumava ser uma garota alegre e super prestativa com quem quer que fosse, mas como consequência por ter um coração tão bom, foi abusada sexualmente por um de seus empregados.
Agora em seu mundo completamente escuro e sem...
Ontem à noite, o pai de Jennie lhe deu um pequeno sermão por achar que a filha estava passando tempo demais na casa dos vizinhos e poderia estar incomodando, mesmo com ela explicando que só estava tentando fazer com que a filha deles se sentisse mais a vontade na vizinhança.
Já pela manhã, ela desceu pra tomar café depois de tomar um banho matinal. Todos estavam a mesa, então ela apenas se juntou a eles.
— bom dia. — disse ainda sonolenta recebendo um "bom dia" de todos, menos de seu pai, como sempre rabugento.
— ah, mãe! O senhor Manoban me convidou pra jantar fora com a família dele, posso ir? — perguntou enquanto passava geleia na torrada.
— ah, po... — foi interrompida pelo marido.
— o que eu te falei ontem, Kim Jennie? — se pronunciou.
— mas pai, foi ele quem convidou. — explicou baixo encolhendo os ombros.
— não imp... — começaria mais um de seus sermões.
— deixa a menina, claro que você pode ir, meu amor. — sorriu e Jennie suspirou sorrindo de volta agradecendo.
Augusto respirou fundo bufando por ter sua autoridade rebaixada por Jina, mas ficou calado porque conversaria com ela sobre isso mais tarde.
Ao anoitecer, Jennie vasculhou todo o seu closet atrás de uma roupa, uma saia e uma blusa preta foi o que ela achou como solução, já Lisa, só queria algo que cobrisse suas marcas, uma calça jeans e uma camisa já resolveriam isso.
Como a família de Lisa tem vários carros, decidiram que as duas iam com Francis no carro de Lisa e ele junto com a esposa iam na frente em um outro carro, para não ficar apertado.
— filha, vou indo na frente com sua mãe para não perder a reserva, Francis irá levar você e Jennie, por favor não demorem. — disse da porta de seu quarto enquanto ela terminava de arrumar o cabelo, ela apenas assentiu e logo ele se retirou.
Fez mais algumas ondulações no cabelo com o babyliss, passou um perfume e desceu.
— você está linda, senhorita. — Fracis disse gentilmente se curvando.
— obrigada. — agradeceu envergonhada.
— bom, vamos lá? Se não você vai se atrasar. — disse e a garota assentiu. A guiou até o carro, já estacionado na porta.
— vai chamar a outra garota? Eu posso esperar aqui. — ele disse e ela concordou.
Foi andando até a casa de Jennie, suas mãos estavam suando e ela estava nervosa, pensou ser porque teria que falar com quem quer que fosse que abrisse a porta. Parou na porta e a encarou, sabia que tinha que fazer isso de uma forma ou outra, então respirou fundo e tocou a campainha. Augusto foi quem abriu.
— Jennie! — a chamou sem perda de tempo.
— fique a vontade, ela já vai descer. — disse deixando a porta aberta voltando para o sofá.
Lisa adentrou a casa com cautela e ficou por ali mesmo, perto da porta, de cabeça baixa ela brincava com os dedos esperando Jennie descer. Assim que ouviu passos, possivelmente de Jennie, levantou a cabeça direcionando o olhar para a escada, ficando hipnotizada com o que viu. Seu coração batia apressadamente enquanto Jennie descia aquelas escadas, a sensação era estranha e nova pra Lisa, que não soube decifrar o que estava sentindo. Ela não demonstrou nenhuma reação, apenas sentia seu coração que estava prestes a sair pela boca.
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