[01.02]

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Zoe dormia tranquilamente, até perceber que não estava no mesmo cenário do seu sonho antigo e sim em um totalmente diferente. Era uma igreja com uma bela mulher ruiva e três mulheres ao seu redor.

––– Vai! Um pouco mais forte. ––– uma das mulheres disse se referindo ao bebê da mulher ruiva.

––– Você tem que ser forte, são duas crianças. ––– dito isso, a primeira bebê com os olhos azuis sai e ela logo é pega por uma das mulheres.

Zoe observava toda a situação confusa, já que nunca havia presenciado aquilo, ou assim ela achava.

Após alguns minutos a outra criança saiu e o homem no qual Zoe não reconhecia, gritava o nome da mulher, "Isabella".

––– Posso segura-las? ––– a ruiva questiona para as mulheres, que assentem incertas e entregam as duas meninas para a mãe. ––– São lindas. ––– ela diz encarando o homem, que tinha lágrimas nos olhos e então, a mulher é...

––– Zoe! Zoe! Zoe! ––– Katherine gritava o nome da menina, que acorda em um pulo e encara a Pierce mortalmente. ––– Você sabe que horas são? ––– ela indaga para a garota, que revira os olhos de jogando na cama.

––– Eu tive que colocar um monte de tralha nessa casa como uma humana qualquer. Estou cansada. ––– a ruiva lamenta, se cobrindo mas seu cobertor é retirado logo em seguida. ––– Ei! Eu estou com sono. ––– ela diz cruzando os braços.

––– Não é problema meu. ––– a duplicata debocha, dobrando o lençol da garota e guardando. ––– Aliás, não são tralhas e sim objetos de qualidade. ––– ela retruca o comentário de Zoe, que revira os olhos e vai fazer sua higienes. ––– Anda logo! Você tem escola. ––– Kat grita e recebe resmungados da bruxa.

A bruxa não parava de pensar em tal sonho. Os traços da mulher ruiva eram familiares para ela e o do homem também, mas era como se... Ela nunca tivesse os vistos.

Ela decide relevar aquilo, mesmo sabendo que sonhos sempre tinham alguns significados. A Pierce mais nova desce as escadas da casa com sua mochila nas costas e vai em direção a cozinha pegando duas maçãs.

––– Já vou, Kit Kat. ––– Zoe diz a duplicata, que assente e acena com a mão.

––– Cuidado, Zoe. ––– ela avisa e a garota assente caminhando até a porta e saindo da casa.

O sonho da Pierce mais nova não saía da sua cabeça, parecia estar cada vez mais presente. Eram como algo que haviam colocado em sua cabeça, o que a deixava mais confusa.

Zoe foi até o ponto do ônibus caminhando, enquanto isso ela observava o chão que as vezes surgiam dálias, o que a fez ficar atenta ao seu redor. Já que aquelas flores estavam aparecendo com magia.

A bruxa já estava na sala ao aguardo do professor, enquanto ela desenhava em seu caderno as dálias que havia visto. Por mais que Zoe fosse um bruxa poderosa, ela sabia disso, ela não se garantia com qualquer um. Até por que sequer sabia sua origem.

––– Sentem-se, alunos! E vamos para a aula. ––– o professor diz chamando a atenção do falatório que havia na sala. Zoe logo larga seu caderno e começa a prestar atenção no homem, que escrevia algo no quadro e logo se vira encarando todos. ––– Questão do dia: lobisomens, reais ou mito? ––– ele questiona e então o falatório começa, mas ele aponta para a garota ruiva que olhava para o teto. ––– Você! Senhorita... ––– ele chama a atenção de Zoe, enquanto gesticulava para ela se apresentar.

HELL ON EARTH | Mikaelson's.Onde histórias criam vida. Descubra agora