[01.23]

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Klaus carregava a filha mais velha com tamanha cautela até sua cama. O Híbrido colocou a garota lá e em seguida tirou algumas mechas de seu cabelo que estavam no rosto da ruiva.

Ao pousar o olhar diretamente no rosto da garota, ele percebeu como ela era uma mistura sua e de sua mulher. Impulsiva como ele e fiel como a mãe. Aparentemente isso era da natureza dela e de Hope.

Klaus deixou um beijo na testa da garota e saiu do quarto logo fechando a porta. Ele começou a descer as escadas até a sala e encontrando apenas a filha mais velha, que logo correu em sua direção e o abraçou fortemente.

––– Como ela está? ––- Hope indaga para o pai, que suspira durante o abraço.

––– Sobrecarregada, mas vai ficar bem. ––– ele responde, tentando convencer mais a si mesmo do que a filha.

––– Pai, eu não aguento mais. Eu só queria ter uma vida normal. ––– Hope choraminga, se soltando dos braços do pai e se sentando no sofá.

––– Minha princesa, você é uma Mikaelson. Isso é bem difícil se acontecer. ––– Klaus diz, se sentando ao lado da filha e ditando a cabeça dela em seu ombro. ––– Vamos passar por isso e em seguida vamos para New Orleans. Lá você, sua irmã e sua mãe estarão seguras. Eu sempre irei proteger vocês! ––– ele diz com convicção, fazendo a filha assentir em confirmação.

––– Amanhã é a transformação dela... Eu quero estar lá. ––– Hope diz, fazendo o pai abrir a boca mas sendo impedido de falar. ––– Eu vou estar lá, pai. E eu preciso encontrar minhas tias e a mamãe. ––– ela se levanta do sofá e começa a caminhar até o local onde as bruxas faziam feitiço.

––– Hope, não se envolva nisso... ––– antes que ele pudesse formular mais alguma frase, ele suspira ao ver a garota começando a preparar os feitiço.

––– Eu vou encontrar a mamãe. ––– ela sussurra, começando o feitiço.

––

As quatro bruxas estavam acorrentadas há algumas horas com correntes e cordas que seguravam suas mãos e seus pés. Freya e Isabella, apesar de serem bruxas poderosas, não estavam em um momento tão bom. Já que sempre injetavam algo em seus pescoços, o que fazia todas as três ficarem fracas.

Bella, com seu ódio, tenta forçar a corrente que a prendia, mas aquilo só custou mais de sua energia e fez um grande barulho. A ruiva já cansada de esperar, grita pelo nome dos inimigos.

––– O que você tá fazendo? ––– Freya e Davina perguntam em unissono.

––– Ora, pare de gritar, Isabella! ––– Caliban exclama para a mulher, enquanto se aproximava dela e a olhava com um olhar repugnante.

––– Você é nojento! Como lúcifer pôde criar você? É simplesmente incapacitado. ––– Bella despeja com nojo, fazendo o homem lhe dar um soco. ––– Acha que eu não aguento um soco? Nossa, você é fraco! ––– a ruiva exclama, levantando o rosto e encarando o homem com um sorriso de lado.

––– De todos os três filhos de Lúcifer, você sempre foi a pior. ––– Caliban diz, fazendo a ruiva revirar os olhos. ––– Sabrina não. A estrela da manhã. Sempre negou a sua descendência e no fim, cá está ela, colocando os pés na fogueira pela irmã que só conheceu por acaso! ––– ele debocha, fazendo Sabrina cuspir em seu rosto.

––– Esse sentimento... Não é familiar, mas eu conheço bem. Inveja, estou certa, Caliban? ––– Bella questiona com ironia, fazendo o loiro a encarar com fúria.

HELL ON EARTH | Mikaelson's.Onde histórias criam vida. Descubra agora