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- Gwyn, acorde.
- Balança ela.
- Já tentamos isso.
Ela escuta vozes familiares chamando seu nome diversas vezes, mas o cansaço mantém seus olhos fechados, ela não tinha uma boa noite de sono a dias. Sente algo fofo contra seu corpo e um segundo depois fica mais forte, outro, até que um bate em sua cara e ela abre lentamente os olhos. Gwyn encontra Nesta e Emerie ajoelhadas na cama segurando seus travesseiros, ainda confusa se vira para a cômoda e foca no relógio digital.
- Não são nem oito a manhã. – ela exclama indignada – saiam daqui e voltem a dormir – ela rola e fica com a barriga para baixo, coloca um travesseiro em cima da cabeça.
- Nosso treino começa as oito. – Nesta informa prontamente.
- Nesse ritmo vamos chegar atrasadas. – Emerie coloca as roupas dela em suas costas.
- Treino? Treinamos ontem de tarde. – ela segura o travesseiro mais forte quando alguém tenta puxá-lo. – Só mais cinco minutos. Por favor... – implora.
- Estamos mudando para a turma da manhã. Cassian acha melhor.
- Quem treina as oito da manhã. – ela bufa.
- Ande logo – Nesta a empurra para o banheiro – só falta você se arrumar pra gente sair.
- Vocês estão prontas? – Gwyn exclama surpresa – Que horas cês acordaram?
- Sete – Emerie aponta – fizemos café também, você pode tomar no caminho.
- Credo – diz jogando água na cara – quem acorda essa hora?
- Todo mundo? – Nesta lhe entrega um sutiã.
- Tem certeza que temos que treinar de madrugada?
- São quinze pras oito Gwyn, madrugada já passou há muito tempo – suas amigas olham enquanto ela coloca a roupa – para de drama e vamos logo. Cass vai passar e dar carona.
Gwyn dá de ombros e segue para a cozinha, coloca o café em uma garrafa térmica e pega um pão com manteiga. Cass manda uma mensagem para Nesta e elas deixam o pequeno apartamento, entram no carro e os três começam a conversas enquanto ela faz seu pequeno lanche.
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- Aha – Gwyn exclama animada fazendo com que Azriel desvie seu olhar para ela – eu consegui e foi na quarta tentativa.
- Conseguiu? – ele pergunta chegando mais perto.
- Sim – ela se vira e fica de frente para ele – foram três socos prefeitos.
- Pode ter sido sorte, tente de novo.
- Você acha que eu dei sorte? – ela aperta os olhos – Acha que não consigo fazer de novo?
