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Ela podia ouvir um zumbindo incessante ao seu lado, como se um mosquito a estivesse rondando, Gwyn começa a tatear pela cama e encontra seu telefone na beirada, quase caindo, ela aperta um botão achando que desligou o despertador, mas alguns segundos depois escuta alguém chamar seu nome longe. Ao abrir os olhos ela encara o telefone e percebe que atendeu uma chamada.
- Alô? – sua voz mal pode ser ouvida – quem é?
- Gwyn, sou eu – uma pausa – Azriel.
- Azriel – ela diz alto demais.
- Estou te esperando aqui em baixo.
Me esperando. Ela encara o relógio. Oh.
- Ah sim, você está me esperando – ela responde duvidosa – gostaria de subir? Eu vou demorar um pouquinho só.
- Ah claro – ele diz incerto – qual apartamento?
- 505. Vou falar pro porteiro te liberar – assim vai até o interfone e fala com o porteiro.
Você não está apresentável. Ela corre para o banheiro e lava o rosto, coloca o cabelo em um rabo de cavalo e escuta a campainha. Pelo menos meu pijama é bonitinho.
- Bom dia – ele diz primeiro sorrindo – espero não ter acordado você.
- Não acordou – mas ela sente as bochechas corarem – entre, vou só trocar de roupa.
- Sem pressa – ele adentra em seu apartamento e ela aponta para o sofá.
- Fiquei a vontade – ele acena e se senta.
Ela praticamente corre de volta para o quarto, antes que ela pudesse pensar demais, pega a primeira calça legging que vê pela frente com um top e saí. Apenas passa na cozinha toma um copo de água e se dirige para sala, ela senta no chão e começa a colocar o tênis sentindo o olhar dele sobre seus movimentos.
- Você tomou alguma coisa? – pergunta assim que ela se levanta e ameaçar abrir a porta.
- Sim –diz fingindo indiferença.
- Se me permite perguntar – ele pausa com um meio sorriso – qual foi seu café da manhã?
- Bom – ela também pausa – eu não lhe permito perguntar.
- Você não pode ir treinar sem comer nada, Berdara – ele fala com o rosto sério.
- Achei que estivéssemos atrasados.
- Não estamos, você pode comer alguma coisa – ela se restringe a revirar os olhos e segue para a cozinha escutando os passos dele atrás dela.
- Você não precisa me checar – diz revirando mais uma vez os olhos – já sou grandinha.
- Só pra ter certeza mesmo – ele apenas se encosta no batente da porta e mexe vagarosamente a cabeça.
Ela pega um copo de iogurte de frutas vermelhas, uma colher se senta à mesa e começa a comer, sabendo que ele está olhando não tira os olhos da mesa.