Epílogo

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- Catrin, Connor - a voz mais alta e doce de Gwyn ressoa pelo primeiro andar - vamos logo - termina de guardar os pratos do café da manhã e começa e se dirigir para a escada

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- Catrin, Connor - a voz mais alta e doce de Gwyn ressoa pelo primeiro andar - vamos logo - termina de guardar os pratos do café da manhã e começa e se dirigir para a escada.

Meio segundo depois ouve um coral de vozes diferentes a chamando.

- Mãee...

- Mãeee...

- Gwyneeth...

- Estou subindo - responde calmamente colocando o pé no primeiro degrau - diga - para em frente ao quarto cinza claro, com luzes penduradas nas paredes, iluminando a parede de fotos a cima da cama que está cheia de almofadas e cobertas.

- Não estou achando meus fones - ela diz revirando todas as roupas dentro da mala.

- Estão na cozinha lá em baixo.

- A melhor - recebe um beijo molhado na bochecha enquanto observa o longo cabelo ônix balança a medida que desce a escada correndo.

Segue para a próxima porta do corredor.

- E você? O que está procurando? - agora está parada na porta do quarto mais organizado da casa, com um violão pendurado contra a parede, a parede também cinza clara, mas ao invés de fotos há alguns mapas e livros.

- Minha palheta - responde passando a mão no cabelo exatamente como Azriel faz quando está nervoso.

- Está na sala.

- Perfeita - recebe um beijo no outro lado da bochecha e bagunça novamente o cabelo dele.

Termina de andar pelo corredor e chega no quarto de casal dos fundos, longe dos outros dois.

- E você? Também perdeu algo? - se encosta no batente encarando o homem da sua vida.

- A chave do carro - responde também andando de um lado para o outro.

- Está na cozinha.

- Mas eu já olhei lá.

- Está exatamente onde você insiste em deixa-la.

- Se você diz... devo ter olhado rápido demais então... - é envolvida pelos braços que têm sido sua casa a anos agora - eles cresceram rápido demais - murmura contra o cabelo dela se sentindo tanto nostálgico quanto realizado, a vida que construiu com essa magnífica mulher não poderia ser mais perfeita.

- Sim - sua voz saí abafada no peito dele.

Eles se afastam e ela recebe um selinho. Descem as escadas com Azriel com os braços sobre os ombros dela e Gwyn abraçando sua cintura.

- Aí estou tão animada... vamos poder ir nas festas... vamos conhecer pessoa novas... vamos beij... - uma voz quase como a de Gwyn fala rapidamente enquanto dá pulinhos animados e joga os braços entorno da cópia mais jovem de Azriel.

- Ninguém vai beijar na boca - seu marido tenta soar sério - se é isso que você ia dizer mocinha.

- Claro que não pai... - o tom de ironia não é nem um pouco disfarçado quando deixa o irmão e se joga nos ombros do pai.

AU| GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora