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No memento em que ela abriu sentiu um suave latejar em sua cabeça, ela passou a mão no rosto e retirou os fios que li estavam, quando conseguiu focar sua visão encontrou o relógio marcando meio dia. Gwyn vagarosamente se virou e encarou o teto, ela reparou no lençol em cima de si, mas não se lembrava de tê-lo colocado, devagar ela se sentou na cama e observou o quarto, tudo arrumado, arrumado até demais. Ela notou que ainda usava o vestido da noite anterior, arrumou a alça que caiu de seus ombros e se virou jogando as pernas para fora da cama, com um impulso seus pés tocaram o chão e ela sentiu a dor subindo.
Malditos sapatos.
Ela nem se incomodou em puxar a barra do vestido que se encontrava no meio de sua barriga, simplesmente seguiu para seu banheiro que era em frente ao quarto. Gwyn começou a retirar o rímel e a pequena quantidade de maquiagem que ela utilizou na noite anterior quando escutou panelas baterem na cozinha e antes que a preocupação e o pânico começassem a dominá-la escutou a voz de Azriel soltar um palavrão. Sorriu consigo mesma e continuou retirando o olho de panda da cara, passou o vestido pela cabeça e entrou em baixo do chuveiro molhando os cabelos que cheiravam a bebida. Assim que a água bateu em seus ombros ela sentiu algo arder em baixo de seu braço, havia um curativa médio quase descolando devido a água, ela o retira cuidadosamente.
Oh não. Não é possível que eu fiz isso.
Mas ela havia feito, bem ali na lateral extrema, de seu seio direito, quase na costela, uma tatuagem. Pequena, mas existente, uma lua crescente, os traços finos e o interior oco, na ponta da lua havia uma pequena fita enrolada que caia e parecia em movimento. Ela sempre quis fazer esse desenho, e ontem depois da tequila a ideia nunca havia parecido tão boa, mas agora estava doendo, ela passou o dedo por cima e quase cobriu tudo com o polegar, foi quando ela notou o traço preto no braço. Um livro, para ela, Nesta e Emerie, para a amizade delas.
Quando ela aparece na cozinha de short e camiseta, depois de limpar e passar a pomada em ambas das tatuagens, descobre que Azriel está fazendo comida.
- Vejo que duas semanas depois e você realmente se sente em casa – ela fala sentando-se à mesa.
- De nada, Berdara – ele se vira e coloca um prato em sua frente – por fazer um almoço espetacular.
- Esse espetacular aumentou minhas expectativas agora em – ela levanta a sobrancelha direita.
- E quando eu não superei suas expectativas?
- Quando você disse que ia começar luta comigo na segunda e não começou – ela apontou e caminhou até o lado dele para pegar a comida.
- Eu quis dizer segunda que vem – ele bate de leve o ombro nela.
- Não quis não – ela retribui a batida – você pode admitir que está com medo de eu ficar melhor que você, aí fica me enrolando.
- Aiai você é tão engraçada – ele coloca um bife no prato dela – como eu poderia estar com medo de alguém do seu tamanho?
- Você sabe que já acabei os dois livros que me emprestou certo? – ele murmura em afirmação – Minha técnica é de dar inveja.