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Agora sim ele estava verdadeiramente fodido. Não havia um mísero fragmento sequer dele que não pertencia a ela. Não depois que ela disse que queria viver tudo com ele. Azriel precisava de um momento para fingir normalidade, para assimilar as últimas horas, Gwyn sorrindo em todos os brinquedos, animada com tudo o que via e tirando fotos, sempre devolvendo seus abraços e toques.
E então chegaram em casa e ele pode ter o prazer de retira-la daquelas roupas que o estavam deixando maluco. Pode beijar a tatuagem dela e brincar com seus seios, pode colocar a cabeça entre suas pernas e prova-la. Logo em seguida ela parecia ainda mais exitada, a voz dela pedindo mais era a coisa mais perfeita que já tinha ouvido, quando ele estava com os dedos dentro dela e ela com a mão entorno dele, Azriel havia pensado que chegara ao ápice. Mas ele não podia estar mais enganado.
Preciso do seu pau dentro de mim.
Teve que parar um segundo para poder registrar se realmente estava ouvindo aquilo, conseguiu perceber que ela ficara tão chocada quanto ele. Tentando afastar qualquer indício de vergonha que ela poderia ter e se certificando de que aquilo era real, voltou a beija-la. A voz dela tão grave e doce dizendo aquilo foi tão perfeito que ele quase a pediu para dizer de novo, e de novo, mas ainda não.
Foda-se o quarto.
Ela o tirou da racionalidade com aquela simples fala, ele não foi sequer educado o suficiente quando a pressionou contra a parede. Ao menos se controlou o suficiente para não invadi-la de uma só vez, foi forte o suficiente para vagarosamente preenche-la, porque ele teve que usar todo o autocontrole que adquiriu durante a vida, ela era tão quente, tão apertada, ela estava tão molhada e o apertava tão forte que por um momento teve que parar e lembrar como respirava.
Começou a jogar água no rosto, já havia se livrado do preservativo e se limpado, colocado uma cueca antes dela acabar de escovar os dentes, ela provavelmente sequer abriu os olhos enquanto estava no banheiro. Ele estava apoiado na pia encarando a torneira respirando fundo e acalmando a mente, só precisava de mais alguns minutos.
Certo, agora ele poderia voltar, se deitar na cama e fingir que não acabara de vivenciar o melhor sexo de sua vida. E pensar que ela estava preocupada por não ter experiência, céus, como ela poderia pensar que não sabia o que estava fazendo, quando ele teve que dar tudo de si para não gozar no instante que ela o pegou e manipulou. Era impossível descreve-la, em um momento estava animada falando sobre listas e o que eles fariam juntos e no outro estava olhando para ele como se ele fosse o único a dar o que ela precisava.
Pegou uma toalha e molhou com a água quente do chuveiro, dirigiu-se para o quarto, Gwyn estava virada de barriga para baixo, com os cabelos espalhados pelas costas e travesseiro, o lençol não cobria metade do corpo dela. Ele podia apostar que o mínimo movimento dela poderia deixa-la nua. Acabou de fitar toda a figura dela e começou a caminhar para limpa-la.
Não me deixe.
Não me deixe.
Como se ele pudesse deixa-la, o pensamento o fez bufar uma risada. Ele estava errado não tinha como bancar normalidade, no momento que visse aqueles olhos azuis-esverdeados cercados de sardas ele estaria fodido, teria que ficar de joelhos e agradecer por ela querer dividir aventuras com ele. Nunca conseguiria fingir que o sexo com ela era como o que ele já havia feito antes ou que poderia passar o dia sem pensar em como parecia incomparável estar dentro dela. Essa deveria ser a diferença entre sexo casual e sexo com quem se está apaixonado.