NEVER-Quinton Griggs

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LOS ANGELES
AZRA MIAN

Eu estava na sala plenissima, quando escuto um barulho de carro sendo estacionado em frente da minha casa.

Olho pela janela e vejo o filho do Hossler. Vejo ele indo para os fundos da casa. Vou em direção a porta dos fundos, mas paro no meio do caminho quando vejo a Jully abrir a porta e o garoto abraçar ela:

-Ai meu Deus finalmente.-Ele diz abraçando ela. Olha a onde o safado botou a mão, na bunda da minha filha, vou caçar ele.

-Nunca fiquei tão feliz ao ver alguém.-Ela diz no abraço. Mas sem querer me bato na parede. -Acho melhor não ficarmos por aqui hoje, vem, vamos para o meu quarto.

Então eles saem de mãos dadas.

Passou uns 30 minutos, escuto um barulho, tipo uma pessoa pulando na grama. Vou para a janela da sala de novo.

Vejo o garoto na porta do carro, ele pega algo no ar e finge colocar no coração. Atacante.

Que babado. Uma vibe Romeu e Julieta, e afins.

LOS ANGELES
JULLY HOLDER

-Posso falar com você?-Meu pai pergunta

-Claro que pode- Então dou espaço para ele passar e ele se joga na minha cama, folgado. Faço o mesmo que ele.

-Filha desculpa ter feito essas coisas com você essas semanas. Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, eu faço tudo por você.-Percebo que ele começou a chorar.- Eu não quero te perder...

Rapidamente abraço ele.

-Pai, o senhor não vai me perder. Você e a minha mãe são tudo para mim.

-Moranguinho...

Moranguinho é o apelido que meu pai me deu quando eu era criança. Ele disse que quando ele me chamar assim eu tenho que dar todo o meu amor e carinho para ele, pois ele está precisando. É uma promessa.

-Pai me conta o que está acontecendo...-Ele me aperta mais forte no abraço.

-Me promete que vai me amar para sempre? Que nunca vai deixar de me chamar de pai e que você será para sempre a minha pequena.

-Eu prometo, eu te amo pai.-Digo beijando a testa dele.

-Posso dormir com você hoje?

-Pode sim meu coroa.-Digo e ele dá um tapa na minha testa.

-Coroa nada, sou adulto.

-Idoso, dramático e chorão.

-Cala a boca pirralha.

-Ei! Que trairagem, ninguém me chama. Olha um dia eu vou sumir, ai eu quero ver como vai ficar essa casa.-Diz a minha mãe encarando a gente com a mão na cintura. Eu e meu pai nos olhamos e começamos a rir.

-Vem pra cá gata.-Diz meu pai e ela deita do meu lado, fazendo eu ficar no meio. Ela me abraça por trás e eu continuo abraçada com meu pai.-Eu amo vocês, desculpa por tudo minhas garotas.

🤘🖤