Sem Saída - Penúltimo Capítulo

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ENTÃO, NEM ACREDITO QUE CHEGAMOS ATÉ AQUI, MUITOS CAPÍTULOS, MUITAS EMOÇÕES, MUITOS SURTOS, MAS FICO FELIZ POR CADA UM DE VOCÊS QUE SE DISPUSERAM A ACOMPANHAR CADA PEDACINHO DA FIC

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ENTÃO, NEM ACREDITO QUE CHEGAMOS ATÉ AQUI, MUITOS CAPÍTULOS, MUITAS EMOÇÕES, MUITOS SURTOS, MAS FICO FELIZ POR CADA UM DE VOCÊS QUE SE DISPUSERAM A ACOMPANHAR CADA PEDACINHO DA FIC. NÃO TENHO PALAVRAS SUFICIENTES PARA AGRADECER. 

São quase 5K de Leituras e sinceramente, no início não pensei que chegaria aos 1K. Então, obrigado por terem dado chance a Amor Sem Fronteiras. O Próximo capítulo deve ser muito grande e cheio de surpresas, então segurem o coraçãozinho de vocês, e perdoem pelas demora em postar, último semestre da Faculdade e tô atolado de obrigações. 

E a todos vocês que comentam cada parágrafo, saibam que os comentários de vocês fazem meu dia muito, muito, muito melhor. Obrigado por tudo. Agora apertem os cintos e vamos lá <3 

AHHHHH e não posso esquecer, terão muitos bônus, irão amar! 

AHHHHH e não posso esquecer, terão muitos bônus, irão amar! 

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P.O.V CORINGA 

- As coisas saíram fora de controle, nosso plano foi por água abaixo – Já se passaram horas desde que Marcos não se deu por vencido e deu um baile nos assassinos idiotas, não há nenhum sinal dele, nenhuma pista e isso me deixa preocupado, será que conseguiram o pegar?

Um carro freia repentinamente e suas portas batem, é desesperador não poder ver o que está acontecendo. Mas isso não dura muito, dois caras adentram o celeiro pegando Gilson pelos pés, ajo por impulso e me aproximo, o mais alto que está com sua máscara de ovelha encosta a arma em meu peito. O menor ajeita a mascará de lobo e continua o trabalho, arrastando o corpo frio de GS pelo chão.

- Onde vão levar meu amigo?

- Isso não é da sua conta, garotinho, agora volte para seu lugar! – Grita muito perto, minha cabeça lateja, sinto o suor em minhas mãos, já estou perdendo a paciência com esses idiotas.

- Não, não vou voltar para a porra do meu lugar, são vocês que deveriam voltar pro... – A arma é destravada – O que está esperando?

- Coringa! Tu tá doido é – Babi me tira de perto do garoto e me leva para um dos cantos – Viu o que fizeram com Gilson, não viu? Quer que aconteça o mesmo com você? Como acha que Mob vai ficar quando chegar e ver seu corpo morto estirado no chão. Pense bem antes de fazer qualquer merda!

- Estou cansado, com frio, com fome, estou irritado, não aguento mais, Bárbara. A qualquer momento vou explodir – Começo a chorar – Algo aconteceu com Marcos, sinto isso, mas o que posso fazer, ficar aqui sentado e trancafiado como um delinquente.

- O que fará dentro da porra de um caixão – Fico mudo. Babi tem razão.

- Como estão meus presos preferidos – A voz de Otávio toma o celeiro e me levanto em um rompante, me aproximando – O que quer comigo, Victor!

- Quero que queime no quinto dos infernos – Praguejo – Estou cansado dos seus joguinhos, o que quer Otávio, fala de uma vez.

- Já fui muito claro, quero todos vocês mortos, e felizmente seu namoradinho adiantou toda a ação, é uma peninha que não estará aqui para ouvir os gritos apavorados de seus corpos sendo tomados pelas chamas – Seus olhos brilham – Lorenzo, Tiago! Pegue os galões e espalhem pelo celeiro.

Seus capangas correm até o carro estacionado a poucos metros do celeiro e voltam com dois galões repletos de um líquido de cheiro forte, logo o reconheço, é gasolina. O maior que segura um galão vermelho sangue usa máscara de ovelha, orelhas arredondadas e dentes vermelhos ensanguentados, seus olhos azuis detrás da máscara completam o conjunto, escuros, sem vida.

- Acabe logo com isso, não ficaremos aqui o dia todo! – Otávio alerta, e o garotinho menor que mais parece um adolescente de dezesseis anos, franzino, magricelo se assusta e começa a jogar gasolina em nossa direção, todos nos encolhemos em um canto, apavorados. Sua máscara de lobo é menos assustadora do que a de ovelha, quase angelical e isso é muito irônico.

- Queria muito ficar e apreciar a cena – Otávio se aproxima novamente e sorri de orelha a orelha, as mãos cruzadas em suas costas, a postura ereta, como sempre se sentindo superior, como vivesse em um maldito pedestal – Mas temos muito o que fazer.

- Espero que um dia se aceite e seja um ser humano mulher, se é que pode ser considerado um.

Otávio só ri dando de ombros.

- Rebecca, Jéssica, quero que as duas corram até a casa e eliminem qualquer rastro de que estivemos por aqui, faremos tudo parecer acidental... – A porta está se fechando e por alguns segundos uma esperança se acende em meu peito, ele esqueceu do fogo – Ah, e como poderia esquecer, não é mesmo? – Segura um pequeno palito de fósforo em seus dedos finos e pálidos – Até nunca mais, bando de aberrações!

O fósforo cai lentamente, tudo parece funcionar em câmera lenta e quando menos esperamos uma parede de fogo nos separa da saída, a única saída dali.

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4 Horas Antes

Caminho com dificuldade por entre a mata, estou num ponto crítico, o sangue empapa minha roupa, os pontos abriram completamente, estou com sede, fraco e com muita dor, dizem que nos momentos em que estamos em nossa adrenalina máxima não conseguimos senti-la, isso é uma mentira deslavada. Tudo o que mais sinto é dor, e medo, são esses os sentimentos que me dominam.

Ando com as mãos em frente ao rosto, os passos deixaram de me perseguir mais ou menos uma hora atrás, e o pior, não faço ideia de quanto andei e de onde estou no exato momento. O que era para ser uma salvação se tornou uma perdição. Talvez Coringa estivesse certo, é um risco exacerbado.

A mata fica cada vez mais densa conforme a percorro, é quando escuto um barulho, um carro, meu Deus, um carro. Ando o mais rápido que posso até uma pequena estrada de terra vermelha, com medo não digo nada, espero que passe, talvez seja Otávio e mais algum de seus truques. É uma caminhonete velha, bem parecida com aquelas de filmes de terror, mas no momento é minha única chance de sair dali vivo. Semicerro os olhos e forço para enxergar quem está o conduzindo.

É um senhor na faixa dos setenta anos, cabelo branco em um topete, camisa xadrez azul e um chapéu de palha desajeitado em sua cabeça, não penso duas vezes e me jogo na estrada numa tentativa desesperada de pará-lo, tento gritar, mas estou sem forças e minha voz não sai. O homem se assusta ao volante e segura o freio com todas suas forças, parando a centímetros de meu corpo caído de joelhos na terra fofa, sinto lágrimas em meus olhos.

- Santo Deus, o que está acontecendo aqui! – O homem sai do carro assustado empunhando uma carapina em suas mãos – Isso é uma pegadinha?

- Não – Me forço a dizer, falar dói, respirar dói, tudo dói – Mansão... Assassinos...

Meu rosto vai de encontro ao chão e tudo fica escuro. 

Amor Sem Fronteiras - MOBICTOR - FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora