Capítulo 20 - Um novo recomeço

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Capítulo 20: Um novo recomeço

.............................................☆ Eda Yıldız ☆......................................

Seis meses depois....                                                                       Verão, Julho de 2020.

Os dias frios passaram rapidamente. É claro que ainda magoava muito quando alguém perguntava porque não estava na universidade ou porque não podíamos financiar toda a graduação por conta própria. Sempre que precisa explica machucava como uma ferida aberta.

Quando isso acontecia e estava sozinha, conseguia superar mesmo com tristeza, mas quando essa pergunta era direcionada a minha tia, ficava mais triste ainda, por saber que mais tarde, ela choraria sozinha em silêncio, por não se sentir capaz e ter falhado em minha educação.

Ver ela na sala escura a noite sozinha me lembrava sempre, que ela desde o início foi a única pessoa que cuidou de mim desde pequena mesmo sozinha. Tinha uma profunda admiração por ela. Ela é uma mulher incrível e meu orgulho por ela era imenso. Espero um dia ser tão importante para alguém, como ela é para mim.

Todas as feridas que marcaram a minha vida, não cicatrizaram por completo e ficavam mais intensas quando atingiam pessoas que amo e eu não podia fazer nada. Apenas, mantinha um sorriso imenso no rosto, para que as pessoas a minha volta não sentissem culpadas, mas por dentro ainda estava triste por não ter realizado meu sonho.

Sempre que podia dizia que a vida tem seus ciclos, nem sempre conseguimos cumpri-los e tudo bem.
Minha vida sempre foi cheia de altos e baixos. E em tempos difíceis serviam para imaginar um futuro melhor e bendizer os dias bons, nas pessoas, nas flores, nos amigos.

Melo sempre detectava quando não estava no meu melhor dia, então, saíamos para o cinema, observamos o céu a noite na varanda, agendamos durante inúmeras noites, saída com as meninas para a praia ou noite do pijama, tiro ao alvo no meu quarto.

Então, mesmo não conseguindo voltar a universidade, segui firme tentando encontrar novos caminhos que confortasse meu coração.

Encontrava alegria nas pequenas coisas, desde o amanhecer até o cair da noite e olhar as estrelas no céu incansavelmente, admirar a chuva, o perfume das flores, os dias de sol, frases nos livros ou nos para-choques dos carros.
Conversava com as meninas sempre que podia ou com meus pais olhando o céu, contemplando minha pequena estrela solitária na mão direita e assim não me sentia tão triste.

Saber que tinha minha pequena grande família que me amava, estava ao meu lado, para o que der e vier, era mais que suficiente. Nada importava mais se elas estivessem bem.

Então, os dias seguiram seu curso rapidamente, os dias frios de inverno, foram substituído pelas flores da primavera, o verão batia na porta. Todo dia uma brisa quente entrava por minha janela.

Quando o verão chegou, pensei que estaria destruída por dentro. Mas aceitava em parte por usar meu tempo, para fazer outras boas ações.

Quando a primeira manhã do mês de Julho chegou,
aproveitava o café da manhã no jardim.
Olhava a hora no celular, curtindo meu dia ouvindo uma música baixinho.

Precisava passar na floricultura, pegar algumas mudas antes de sair para o abrigo comunitário e dar aulas de botânica para a turma de crianças da comunidade.

Ouvi o rapaz trazendo a correspondência. A caixa sempre emperrava e ele tinha que dar Leves batidas para a correspondência entrar na caixa.

- Bom dia irmão! - Disse assim que ele se aproximou do portão.

O caminho para o coração! 🤍 (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora