↑CONCLUÍDA≈
Em um mundo de caos e destruição, onde sua segurança dependia do escuro. Sua única opção é correr e se esconder daqueles possuíam a habilidade da luz.
Eles eram perigosos e cruéis. Matavam sem pena o que encontrassem pela frente, destru...
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Era uma vez, mais uma noite, coberta de cheiro de fumaça e fogo para tudo que é lado. Sem pensar duas vezes saiu correndo descalço pelos corredores, atravessando o pátio, até chegar mais uma vez no jardim totalmente destruído como de um ano atrás. Storm lutava bravamente ao lado de jungkook, Kaynan ficava bem atrás, dando suporte para eles.
Corri até jungkook quando um cara com uma espada o atacaria pelas costas, impedi e Jungkook sorriu assim que me avistou.
— deveria estar na cama, bela adormecida — zombou.
— deveria ter me acordado, jungkook.
— eu te fiz dormir para que não presenciasse isso, mas parece que não durou muito.
— você o que?! — me distrair e um cara avançou em mim, só que dessa vez foi jungkook que me defendeu.
— foi para te proteger... — suspirou.
— falamos disso depois, tudo bem? — mesmo com raiva eu precisava entender que aquele não era o momento.
— Storm! — jungkook gritou quando a gárgula voou junto com um ser de luz, se debatendo no ar acabaram caindo dentro da construção do castelo.
— vou ajudar ele — corri, mas ele segurou meu pulso.
— tome cuidado, tá bom? — me olhou daquele jeitinho que acabava comigo, não sei porque, mas eu quis chorar, não consegui e então beijei ele.
Como se fosse a última vez...
Em seguida corri para dentro do castelo, e eles estavam se batendo no pátio. O mago quase cravando a faca em seu peito de pedra.
Joguei uma magia de ricochete, fazendo o mesmo dano causado a gárgula voltar para si.
— obrigado, Jimin — podia jurar que ele havia sorriso.
Storm arrancou a cabeça do homem assim que teve oportunidade com a magia que joguei nele.
Suspirei aliviado e então voltei para o jardim. Kaynan e Jungkook pareciam estar lidando muito bem com tudo aquilo.
Sorri vermelho quando algo pontiagudo perfurou minhas costas e atravessou minha barriga.
— tolo. Não quero matar o jungkook, quero matar você, assim que desaparecer desse mundo jungkook vai acabar com essa guerra, e isso vai ser como se nada tivesse acontecido — ah eu lembrava daquela voz, eu lembrava.....
As lágrimas pingavam sobre a areia do chão.
— olha só para eles, lutando para salvar alguém sem salvação — senti a lâmina ser puxada para cima, rasgando minha pele ainda mais.
— j-junhoo..... — me engasguei em meu sangue.
— seu primeiro e último amor, o próprio! — ele passou a língua em meu lóbulo.
Senti nojo....
— olhe para nosso filho uma última vez, lembre muito bem do rostinho dele, porque quando isso terminar ele vai ocupar seu lugar.
— n-não — tentei gritar, mas não saiu absolutamente nada.
— arrancarei os malditos olhos azuis e depois me aproveitarei completamente dele.
Aumentei meu odor para que chamasse atenção, e foi exatamente na hora que o vento soprou forte.
Pude ver ao longe jungkook e Kaynan virarem seu rosto para cá, pude ver jungkook correr mesmo sabendo que era tarde.
Gritando meu nome, mas eu já não podia ouvir, tentando me manter de pé, mas eu já estava de joelhos.
Olhei para o céu que sempre era escuro, e vi os pingos de chuva pingaram em meu rosto, sorri em meio ao choro.
Kaynan não podia acreditar, seu pai, seu pai estava.....
— p-pa-papai... — sua voz cortou, tremeu, falhou. Nem jungkook conseguiu escutar — PAPAI! — o grito rasgou o ar, chamando a atenção de todos a sua volta, sentiu o gosto metálico em sua boca assim que forçou suas cordas vocais depois de tantos anos.
O sangue pingava no chão, Jimin olhava para ele sem os mesmos brilhos nos olhos, e pela marca paterna dentro de si podia sentir, sentir aquela linha romper cada vez mais.
Com as batidas descompassadas de seu coração, gritou novamente, novamente e novamente, correndo sem nunca chegar, caindo e se ralando no meio do caminho. Seu poder transbordava ao mesmo tempo que seu coração batia desenfreado.
Era um barulho torturante e enlouquecedor, o "tum-tum" não parava.
Caiu de joelhos no chão e já sem controlar seu poder simplesmente liberou.
Uma enorme explosão pareceu ter acontecido por dentro de seu corpo, gritou de dor e em seguida ninguém mais enxergou nada.
Uma luz forte clareou tudo, deixando a todos cegos, desnorteados.
Queria pedir ajuda, mas não conseguia mais fazer nada.....
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Não me odeiem tá? sabe como é né? Sigam o roteiro...
