↑CONCLUÍDA≈
Em um mundo de caos e destruição, onde sua segurança dependia do escuro. Sua única opção é correr e se esconder daqueles possuíam a habilidade da luz.
Eles eram perigosos e cruéis. Matavam sem pena o que encontrassem pela frente, destru...
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— Jimin, precisamos conversar! — jungkook entrou no quarto sem ao menos bater, mas assim que seus olhos avistaram o corpo do omega sendo coberto por um roupão quase delirou, porém, se manteu controlado.
— você parece tenso — a voz do omega saiu calma, mesmo percebendo que a de jungkook não estava tão tranquila assim.
— descobri uma coisa que eu jamais pensei que fosse acontecer — suspirou — Kaynan tem o dna de minha família — Jimin rapidamente se virou para jungkook, com os olhos arregalados e a boca entreaberta.
— mas não é possível.... — disse ainda sem acreditar, logo se sentando na cama — Junhoo não tem o poder que você tem jungkook. Nunca consegui perceber nada que envolvesse magia nele.
— nem todos tem o despertar, Jimin. Entre dez nascidos em cada ano apenas cinco ou menos tem a luz dentro de si. Eu só não consigo entender como ele pode ter algum ligamento com minha família....
— seria possível Junhoo ser filho de algum de vocês? — perguntou nervoso.
— uma traição? Não traímos. Mas talvez alguém tenha se relacionado antes de escolher seu parceiro ou parceira para casar.
— consegue lembrar de alguém?
— não.
— então por que não vamos atrás de alguns de seus parentes?! Talvez eles saibam responder sobre-
— sou o único vivo.... — o interrompeu — todos estão mortos.
— mas como?? Você disse que vocês não morrem tão fácil — andou em direção a jungkook.
— a alguns séculos atrás ocorreu uma guerra entre clãs, e os Jeons estavam no meio, foram todos massacrados. Naquele tempo eu era muito jovem, não tinha me despertado por completo, eu era apenas uma criança de 8 anos, agora, sem família. Quem cuidou de mim foi uma bruxa muito simpática, e amiga da nossa família, ela cuidou de mim até minha maioridade, me ensinou um pouco do que eu precisava e sozinho trilhei meus caminhos.
— eu sinto muito — o menor pulou em seus braços, com os olhos lacrimejados pela história do alfa.
— não chore, hum — riu — eu não sinto tristeza em contar e lembrar do meu passado.
— mas me sinto triste pelo que te aconteceu...
— meu bebê chorão.
— bobo. — bateu em seu peito brincando — então como descobriremos se realmente Kaynan é do seu clã?
— precisarei de um tempinho para fazer uma coisa, mas por mim isso não seria necessário. Lá no fundo já sei a resposta.
