Epílogo

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Laura

Seu semblante de cuidado era o que me fazia ficar tranquila naquele momento, a única coisa que nos separava era uma peça intima de renda branca, sua intimidade era grande e eu o ansiava quanto mais eu olhava. Seus olhos encontraram os meus, seu corpo se debruçou em cima de mim e sua mão acariciou o meu rosto.

- Posso? – Eu sussurro um sim e ele sem desviar seus olhos dos meus, afasta minha calcinha e passa a glande de seu pênis por toda a minha extensão. Eu me sentia ansiosa, meu coração bombeava sangue fervendo e eu tinha a necessidade de tocá-lo. Manoel posicionou seu membro em minha entrada e naqueles instantes eu me senti fora de órbita, ele entrou lentamente e eu conseguia sentir cada centímetro do seu membro me abrindo de vagar, era como se ali ele realmente me tomasse como dele, a partir daquele momento não tinha mais volta. - Vai doer um pouco – Ele sussurra antes de romper o meu hímen, e realmente ardeu, mas eu não ligava.

Amar alguém a ponto de se doar tanto, era uma das coisas que eu nunca achei que faria. Sentia o membro de Manoel pulsar dentro de mim, e ao mesmo tempo que seus beijos acariciavam o meu rosto, sua mão apertava a minha cintura. Aos poucos ele foi se mexendo era calmo e cuidadoso e eu só consegui aproveitar a nossa junção perfeitamente harmoniza, era macio, era bom e confortável, eu me sentia viva e amada, eu me sentia livre...

Manoel

Laura dormia tranquilamente depois da nossa noite e eu zelava pelo seu sono, não conseguiria dormir depois de tudo. Acho que aquela era a sensação de eternidade, minha família tinha o costume de me falar que a vida era feita de momentos, e esses seriam eternos em nossas memórias... Aquela era a minha melhor eternidade, a minha melhor memória.

Gostaria de poder dizer que vivi muito e que eu sei muito do amor, mas o que eu sei me parece tão pouco perto de tudo que eu queria sentir, de tudo que ela me faz ser e sentir...

[...]

Um tempo depois...

A sala da minha casa estava completa com a minha família, Apollo já estava engatinhando no tapete felpudo que Laura comprou para ele não ter muito contato com o chão, Sophie brincava com Bored e Vincent me contava sobre qualquer coisa fofa que seu filho mais novo estava aprendendo a fazer. Soraia e Laura estavam na cozinha, prometeram um jantar gostoso após um dia cansativo de trabalho.

Eu adorava aquela zona de conforto, a casa quente, colorida e cheia de gente, meu coração calmo e completo, a felicidade como um estado genuíno de liberdade mental. Nós ainda éramos uma máfia, mas antes desse rótulo nós éramos família...

E parando para pensar, família era tudo o que eu sempre quis. Perder nossos pais não foi fácil e reconquistar esse amor é como cumprir com uma lição em nossas vidas. Quem diria, eu no auge da vida adulta encontraria o meu rumo perfeito....

Oi Deus...Aqui sou eu novamente, dessa vez eu só vim agradecer. Quer dizer... Eu não sou o seu servo mais assíduo, mas mesmo assim muito obrigada. Eu sei que as dificuldades vão chegar, que as guerras provavelmente irão aumentar, mas com eles eu me sinto completamente capaz. Com eles eu sei que irei superar cada obstáculo... Eu e Vincent estamos construindo um legado, esse é só o começo. Então, Deus.... Muito obrigada.

Entre Cordas & MelodiaOnde histórias criam vida. Descubra agora