Sempre achei que morrer seria se sentir tão em paz que você não lembraria que tinha um lugar para onde voltar, achei que quando a gente morrer a gente não tem face tudo que já aconteceu e sim só sentisse as coisas boas que passaram para a gente. achei que quando a gente morrer se tudo que ficava era na escuridão e uma leveza que te fazer aparecer flutuar.
a morte sempre foi muito distante para mim mortalidade talvez que eu nunca tivesse sido um ponto fraco algo que me deixasse vulnerável, talvez porque eu sempre acreditei que a mãe nunca deixaria sua arma morrer, mas agora que eu tô aqui não é como eu achei que seria na verdade é bem diferente.
quando eu era pequena achava que quando a gente morria a mãe buscava a gente e levava a gente para um sono profundo e pesado e mostrava para gente como era a casa dela uma cidade tão linda estrelada onde todo mundo parecia feliz.
eu achava que a gente ia chegar ser recebido com leite mel e muita muita comida boa. mas agora que eu tô aqui eu não sinto nada não sinto a leveza não sinto a paz eu não sinto nada.É como se eu tivesse no lupin infinito
caindo
caindo
caindo
não tem nenhum sentimento não tem nada para me segurar não tem nada absolutamente nada, sou eu só eu caindo
primeiro veio um clarão e depois nada como se aquele clarão não tivesse acontecido e fosse tudo na imaginação da minha mente mas como poderia ser imaginação da minha mente se agora eu deveria ser só alma e nada mais.
Senti algo me puxando.
e de repente eu estava em uma sala, não qualquer sala. A sala de casa, Azriel estava comigo em seus braços brigando com as pessoas presentes, eu realmente via toda a cena mesmo sem meu corpo estar lá
ele chorava e todos tentavam segurar ele, enquanto madja tentava me examinar. Feyre chorava abraçada a Rhys, bom eles estavam vivos a final
vivos e bem
vivos e bem
é tudo que importa, estavam vivos e bem não me importo com o preço eles vão superar isso. Sempre superam tudo.
senti uma presença atrás de mim se é que fosse possível
me virei vendo uma mulher, muito bonita. A luz emanava dela era intensa, e o cheiro de poder ondulava ao seu redor.
xxx- " oi minha pequena" - ela disse se aproximando e por algum motivo eu não queria fugir dela -" sabe quando te vi a última vez era tão pequena e mal abria os olhos"
céus era ela, ela a mulher que que criou. Eu não tinha palavras simplesmente fiquei estática observando-a
mãe- " sabe que precisa voltar não é"
minha feição mudou de chocada para confusa, como eu poderia voltar se estou morta
-" eu morri para salvar a vida deles, e ta tudo bem"mãe- " ora minha querida, você não morreu. Bom não totalmente eu não permitira tal coisa, por isso sua imortalidade é diferente."
-" mas eu usei a minha imortalidade para trazê-los de volta"
mãe- " querida você é a deusa do caos, pode criar e destruir tudo até mesmo vida. Traga de volta sua vida, crie ela novamente, você pode voltar basta tentar. Precisa acordar, levantar agora filha, VOCÊ PRECISA ACORDAR"
e tudo foi ficando distante e então eu sentia meu corpo novamente dolorido, e fora do meu controle e ao fundo eu ouvia gritos, foquei minha audição e pude ouvir Azriel gritando para que eu acordasse.
Azriel -" acorda clary, preciso de você, ACORDA... por favor" - ele chorava e gritava desesperado
Abri meus olhos lentamente me acostumado com a claridade, e ouvi meu coração batendo novamente.
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~AZRIEL~
Assim que acordei me senti estranho tinha quase certeza que havia morrido, mas então eu acordei no mesmo lugar que cai enquanto via Clary indo de encontro ao chão desmaiada e sangrando, Cassian socava uma redoma de poder que mantinha clary e eu protegidos do mundo exterior, Mor estava estática chorando.
Foi quando olhei para Claryssa e ela sorriu antes de apagar completamente que entendi, eu de fato havia morrido mas ela me trouxe de volta e isso custou muito dela, Clary não estava desmaiada estava morta.
Seu coração não batia, seu peito não se movia , ela não respirava não se movia não fazia nada, e então a redoma de poder estourou mostrando que tudo que restou dela se foi, e o nosso laço se partiu.
A dor era tão grande, a angústia tão forte que não percebi estar chorando até um vendo gelado soprar e esfriar as lágrimas quentes me causando arrepios, a brisa se deu pela chagada dos meus Grão senhores
Ninguém disse nada apenas atravessamos para casa do vento, levei Clary até um quarto me sentei ao seu lado e segurei sua mão como se simplesmente isso fosse fazer ela voltar. Acabei adormecendo mas acordei com o círculo íntimo entrando no quarto.
Todos eles seguravam duas flores uma dália e uma flor copo-de-leite as preferidas dela, colocaram em um vazo proferindo palavras de adeus, ninguém saiu do quarto ficamos em um silêncio lá parados por quase uma hora.
Seu rosto estava manchado de sangue, suas mãos levemente escurecidas devido a quantia de poder excessiva que fora usada, mas em seus lábios ainda estava resto do sorriso que havia me dado antes de partir. Soltei sua mão e o vazio me preencheu
Sentia como um soco no estômago, meus irmãos me abraçaram e logo todas as fêmeas também nos abraçaram até mesmo Amren.
O silêncio era horrível, até um batimento ecoar no quarto, forte muito forte, parecia que o coração ia sair da caixa tóraxica com a força dos batimentos todos olhamos para cama onde Clary estava, imediatamente fui para seu lado.
Ela inspirou seu peito se encheu de ar mas ela não soltou, ela abriu os lindos olhos, que estavam em um vermelho aquele vermelho de quando ela usava magia do caos

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Corte de Anjos e Demônios [EM PAUSA]
FanfictionClaryssa esta presa a mais tempo do que se recorda em Hybern tentando desesperadamente conseguir ajuda para enfim sair ela manda as últimas forças para pedir a ninguém em especial Socorro pela sua ligação com o Caldeirão, de algum jeito chega a Nest...