capítulo 21

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gente to bem mais ou menos viu, então minhas histórias talvez não fiquem tão boas, perdoem os erros e comentem bastante e dêem estrelas. me ajuda muito a saber se estão gostando.

beijos boa leitura

beijos boa leitura

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  ~Claryssa~

Esses dias tenho me sentido estagnada, não houveram mais ataques, nem aqui nem em outras cortes. Ultimamente ando muito mal e sinceramente nunca fiquei tão vulnerável assim

  Passei algumas noites com Mor no ritas, mas não era o suficiente para me distrair dos meus pensamentos. Ando tendo pesadelos toda noite e vomitando até as entranhas na latrina, por isso coloquei um feitiço que impeça os outros de ouvirem.

Eles andam tão ocupados com reuniões nas quais eu fico de fora, não faço parte dessa corte oficialmente, pra isso teria de renunciar como rainha e me ajoelhar perante os grão senhores. O que eu não pretendo fazer tão cedo

Estou trancada no quarto já tem uma semana, apenas mergulhando no meu poço de poder e o encarando, ouvindo os pedidos sanguinários e conversando de volta tentando manter o controle. Sinto como se fosse explodir a qualquer momento

Já fazem três dias que não como refeições, apenas umas duas maçãs por dia para evitar ficar vomitando toda noite, o que sinceramente não tem ajudado. Mesmo sem comer ainda continuo vomitando

Os pesadelos tem ficado mais duradouros e intensos, no começo eu só via uma pessoa de cada vez morrendo enquanto eu ficava parada. Agora eu os ouço conversando entre si falando o quanto perdem por estarem ao meu lado. Algumas vezes ficam falando na minha cabeça por horas depois do pesadelo.

Como cobras se enrolando na minha alma, corpo, e mente, é assim que sinto essa escuridão me envolvendo. E não aquela escuridão amigável mas uma vazia e amedontradora

Nesse momento estou sentada na poltrona enfrente a janela enrolada em um cobertor tomando um chá, e observando a vista de Velaris. Não sei a quanto tempo estou aqui mas o sol já está se pondo e outro dia passando enquanto fico definhando nesse quarto.

Tudo tem um preço, e voltar a viver também tem, e o preço que me foi cobrado aparentemente foi minha sanidade, ou talvez eu só esteja tão quebrada que nem sendo tão forte eu não possa ficar boa novamente.

Tudo tem um preço, e voltar a viver também tem, e o preço que me foi cobrado aparentemente foi minha sanidade, ou talvez eu só esteja tão quebrada que nem sendo tão forte eu não possa ficar boa novamente

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Passou-se um mês e hoje eu consigo sair do quarto e jantar com todos sem olhar seus olhos e vê-los morrendo ou me julgando.

As vozes as vezes ficam tão altas que nem se quer posso ouvir o que estão falando ao meu redor, mas agora pelo menos consigo afasta-las em alguns momentos.

Hoje eu não vou ficar no quarto, na verdade descobri uma sala de música e estou a caminho dela. Aparentemente estou sozinha então é o momento perfeito para ninguém me ouvir.

Assim que chego na sala de música vejo um piano, e minhas lembranças voltam para quando as valkirias mais velhas cantavam músicas para nós crianças.

Me sento no banco e abro o piano, aprendi a tocar a muito tempo atrás e nem sei se ainda lembro como fazê-lo.


Assim que termino sinto que estou sendo observada mas não me importo, apenas continuo tocando outra música, e começo a cantar. Logo Azriel que estava me olhando começa a cantar junto comigo. Conforme cantávamos ele se aproximava e não desviamos o olhar um do outro, até que estivéssemos tão próximos que nossas respirações se misturavam

Assim que  terminamos nos viramos ouvindo palmas e nos deparamos com o círculo íntimo todo parado assistindo enquanto estamos no nosso transe. Assim que os vi me soltei rapidamente de Azriel.

-" vocês querem que eu toque alguma outra música, podíamos cantar juntos."

Feyre: -" canta mais uma, só você sua voz é bonita"

acenei com a cabeça e comecei a tocar


Depois de tocar algumas músicas enquanto eles ficavam assistindo, fui para biblioteca e passei o resto da tarde lendo e me perdendo nos meus pensamentos

Corte de Anjos e Demônios [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora