capítulo 7

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Coloquei um pano na boca de Az e pedi a Cas pasegura- lo, puxei a de sua barriga primeiro, ele gemeu e estremeceu, depois comecei pela asa direita que era o lado onde eu estava, cortei as flechas e sem aviso prévio eu puxei o grito de Azriel fez todos na sala estremecerem não dei tempo para ele se recompor aproveitei que a dor já estava presente e puxei a outra dessa vez lagrimas escorreram por seus olhos, e quando tirei outra ele finalmente desmaiou de dor Cas então relaxou o aperto em seu irmão e Rhys tirou os escudos que protegiam Mor, Feyre e ele de um ataque de Az pela dor. Fui para outra asa, coloquei uma perna de cada lado sob Az praticamente sentando em seu colo para poder alcançar as flechas e então as retirei, 4 flechas embebidas em veneno.
  Foquei na dor que sentia em meu peito ao vê- lo dessa forma com tanta dor e ativei meus poderes a luz branca movia meus cabelos para cima e fazia Az se remexer na cama coloquei a mão em seu peito e puxei todo veneno para um corte que havia ali e quando ele tocou em mim suguei cada gota do mestre espião fazendo isso usei meus poderes do caos para transformar em pó aquele veneno, deixando apenas um pouco para ser estudado e desenvolver um antídoto; Em seguida guiei minha luz em cada ferimento de Az curando- o todo e qualquer ferimento ninguém moveu um dedo enquanto eu curava Azriel nem Rhys. Cura-lo foi como tapar o buraco que senti se abrir no momento em que o vi todo ferido, quando vi que ele agora dormia tranquilamente não pude conter uma lágrima teimosa de cair e assim que ela pingou de meu rosto e caiu bem em seu abdômen a pele do macho brilhou e ele levantou em um pulo da cama, lindo ele estava lindo sem nenhum sinal de ferimento ou machucado eceto por suas mãos feridas de suas queimaduras. Ele olhou ao redor procurando entender a situação e então eu ouvi Cas rir e não entendi de primeira só então percebi que ainda estava em seu colo coberto apenas por uma cueca, no mesmo instante fiquei vermelha e sai correndo de seu colo, Az me encarou por um tempo até que Rhys quebrou o silêncio

— " Azriel relatório da missão, o que houve com você?"

Ele então começou a contar — "eu estava indo até meus espiões e então uma emboscada atirou flechas envenenadas em mim, elas eram rápidas e nem mesmo meu escudo as impediu assim que cai em terra vi meus homens todos mortos e estraçalhados, Antes que minhas forças se fossem por completo me atravessei até aqui e depois meus sentidos me enganavam e eu não conseguia nem ao menos falar nada.

  Claro como não pensei antes era veneno de Abrus Precatorius. Não tem antídoto e o veneno é extremamente forte

—" Era Abrus Precatorius o veneno, não possuí antídoto, e uma pequena dose mataria um humano em segundos, um feerico em dias, mas por voce não ser um feerico e nem um Illiryano qualquer e ser forte aguentou uma grande dose até sem morrer." - eu disse pela primeira vez dede que Azriel havia acordado, que instantâneamente me olhou e perguntou —" e como você sabe?"

  Como eu sei? facil porque fui eu que descobri ela, e usei em armas pela primeira vez antes de ser capturada, mas não queria assumir tal culpa então eu só abaixei a cabeça e disse em um tom mais baixo do que eu queria —" Eu sei por que fui eu quem descobriu esse veneno e tive a ideia de usá-lo como arma antes de ser pega e quando Hybern viu isso eles se apossaram da minha idea" - deixei uma lagrima solitária cair lembrando dos massacres feitos com tal invenção minha, pensei em voz alta —" Aquele maldito princepezinho de Hybern desgraçado vai pagar, eu vou...." - mas antes que eu continuasse Feyre me olhou chocada
—" Como assim príncipe de Hybern?"

  olhei ao meu redor e vi olhos confusos e muitos sentimentos de medo ou recordações de guerras —" por favor parem de gritar seus sentimentos me dá dor de cabeça, e sim o príncipe de Hybern é o herdeiro do trono eu não estive presa esse tempo todo depois da guerra atoa, aquele desgraçado profano me mantinha lá para ele usar como bem entendesse, se é que me entendem "

—" então além de vc manter as barreiras de Hybern, ser uma arma, alquimista, curandeira, e guerreira, ele fazia mais o que?" - Rhys perguntou, um frio percorreu minha espinha a medida que as lembranças me encontraram todas as torturas e abusos, os meios mais dolorosos de me fazer ceder a pressão, todas as tentativas dolorosas de adentrar minha mente ou de retirar meus poderes, só percebi quão imersa em meus pensamentos eu estava quando uma lágrima rolou e em seguida outras varias. Respirei fundo tentando empurrar a dor e prender as lembranças —" não tem uma coisa se quer que ele não tenha feito, torturas, tentativas de roubar meus poderes, tentativas de invadir minha mente e me dominar..."- respirei fundo e senti um dor no peito ao lembrar de todas as vezes nas quais ele se forçou contra mim, violando meu corpo, entrando sem permissão, me deixando exposta finalizei —" os estupros, e as tentativas falhas de me forçar a gerar um herdeiro forte e poderoso como eu e ele"- senti o nojo ao pronunciar essa parte de minha história e a bile subindo em minha garganta me fez vomitar mostrando a todos o quanto eu me enojava de minha história. 

   ~• Azriel •~

  A medida como ela foi contando sua história e mostrando toda a humilhação, tortura, e toda podridão que sofreu via seus olhos verdes mudarem para vermelho mostrando sua raiva, e odio puro, mas quando ela disse a forma profana como ele abusou dela aquele vermelho não estava mais lá dando lugar ao verde novamente mas não aquele verde vivo de sempre, não, era um verde sem luz, apagado, escurecido pela vergonha e eu senti tanta vontade de matar todos eles, e uma sensação de puro odio tomou meu peito como se a dor dela fosse minha, Caldeirão a cima o que tem de errado comigo. Fui tirado dos meus pensamentos pelo som dos soluços de Clary que rapidamente foi abafado pelo abraço de Cassian, eu poderia perfeitamente ter ido abraça-la mas estava paralisado tentando conter meu ódio, eles então a levaram para tomar um banho

Corte de Anjos e Demônios [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora